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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Os excessivos direitos


Um produtor, no negócio do leite, procurou extrair o máximo das terras e vacas. O conhecimento, nas décadas de manejo, possibilitou um magnífico plantel e produção!
O cidadão, junto à propriedade rural, procurou contratar um auxiliar. Estes, com auxílio da esposa, não davam conta simplesmente das inúmeras e numerosas tarefas!
O ajudante, por uns bons meses, labutou como empregado e parceiro. Os ganhos salariais enquadraram-se nos valores ofertados no mercado de trabalho!
O problema, nos finais de semana, residia nos cuidados e reparos. O casal, com raras exceções, manteve-se atarefado e ocupado no atendimento e trato dos animais!
O rapaz, numa altura, pediu as contas. A instigação, de conhecidos, levou a recorrer ao Ministério do Trabalho. Os direitos, de finais de semana, deveria receber a mais no salário!
A indenização, no processo judicial, virou fortuna. O processo acabou com os lucros presumíveis da família do ano inteiro de labuta!
A solução, a partir da amarga experiência, consistiu em reduzir o plantel. O jeito consistiu em labutar meramente com as próprias energias e recursos!
A contratação, de algum outro auxiliar, nem em sonho! O exemplo havia revelado as dificuldades e incômodos em contratar empregados (mesmo dentro das exigências da lei).
Os diretos dos subalternos, no mercado de trabalho, sobrepõem-se aos reais deveres e realizações dos investidores e proprietários. Qualquer justiça, dentro da relatividade da interpretação das leis, precisa primar pelo “correto e justo equilíbrio da balança”. As histórias, de processos trabalhistas, inibem inúmeras contratações e inovações!
                                                                       
 Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://www.hominilupulo.com.br

A cortesia salarial


Os lábios e olhos externam facetas do estado do espírito. O leitor, na proporção do conhecimento e experiência nas leituras, decifra as realidades!
Um camarada, com a fama avessa de exímio trabalhador, encontra-se assentado no armazém. Este, numa felicidade ímpar, mostra-se todo feliz e sorridente!
Aquela felicidade e sorriso escondia alguma singela vantagem. O cidadão, numa quinta-feira, mostrar assentado na venda. Algum diverso sucedeu-se no meio comunitário!
Um aparentado e conhecido perpassa em frente ao estabelecimento. Ele, em meio ao trânsito, cumprimenta e observa “aquela felicidade e realização toda”.
O cidadão, entre os seus botões, pensa: “deve ganhar o dia sem trabalhar”. A firma, local do trabalho, deve ter tido alguma dificuldade ou imprevisto problema!
O fulano, no sábado, reencontra o camarada. A conversa, “na troca de fichas”, confirma o imaginado. A empresa, num imprevisto, encontrava-se a pagar as paradas horas! 
O prazer de muitos consiste em ficar no ócio! O tempo, sem um bom passatempo e trabalho, revela-se deveras demorado e monótono!
O dinheiro, no estado de espírito, faz uma excepcional diferença. Os bens e gostos conhecem-se pelo teor e volume da carteira. O trabalho, ao lerdo e preguiçoso, revela-se um tremendo ônus e punição!
                                                                                        
 Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://atirenajornalista.wordpress.com/page/5/