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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O módico desperdício


A goteira, no emprego do excessivo aperto, constituía-se na torneira. A durável vazão induzia ínfima diferença. A inconveniência, no barulho do lavatório, caía na aborrecida condição. O silêncio, na habitação, advinha no molesto. O suado dinheiro jogado no ralo.
O dono, na habitual bisbilhotice, decidiu instituir avaliação. A vasilha, na extensão de oito horas, acabou auferida. O volume, no perdido, daria consumo. Os dez litros, na exclusiva noite, findaram despejados nos canos. A admiração mostrou-se no acentuado volume.
As estimativas tomaram configuração. O dia advinha na vazão de achegados trinta litros. A semana fluía os duzentos e dez. O mês incidia nos novecentos. A simples caixa, no bombear da água, admitia os meros duzentos e cinquenta. Força e fluido caíam no dispêndio.
O total, no três ponto seis depósitos, advinha no custeio. O reparo, pós balanço, acabou sanado no contíguo. A capitalização, em dias, saldou os ônus. Os módicos desperdícios, no comum, resultam em acentuados dispêndios no tempo. O uso racional descreve a ciência.
O sujeito controla o escasso com ensejo de granjear o grosso. Os pecúlios, nas abastanças, suavizam as deficiências nos infortúnios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

 Crédito da imagem: http://www.disqueagua.com/