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sábado, 31 de janeiro de 2015

O ardiloso remaneja


O servidor, na casta de concursado, passou por comandos e gestões. O tempo, na convivência dos colegas e chefias, ensinou histórias e lições. O ente público, no ajuizado julgamento, entrou na ciência e eficiência. O serviço, no experimento, desvendou o singular.
O enxerido, no expediente interno, alista-se na atuação. A negligência, na execução do governo, transparece nos comandos. A população, no cruzamento das informações e uso dos serviços, avalia ineficiência. O contribuinte, no sustento da autoridade, incide na distração.
A minúcia liga-se a deficiente administração. Os dirigentes, na inovação, mexem e transtornam móveis e utensílios. Os ambientes, nos vários órgãos, incidem no remanejo. As melhorias, na deficiência, brotam na baixa conta. A mídia, em anúncios, propaga dúbias obras.
A prática, na administração de verbas, escreve abjetos retornos. As alocuções, nos partidários, relatam conquistas e realizações. Os aduladores, na aceitação e benefício, “escondem e filtram informações”. A ladainha, em lorotas, visa manter o mando.
O trabalho, no cotidiano das vivências, ensina artimanhas e técnicas. A idade, no desabrochar dos anos, divisa charadas e princípios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://forum.antinovaordemmundial.com/