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domingo, 14 de junho de 2015

A calada guerra



O malandro, na categoria de protetor, externou peculiar petição. A esposa, na companhia do par de brotos, manteve-se requerida. O solicitado, no dia do aniversário, conferiu-se na ação e estranheza. As três dezenas, em primaveras, mostraram-se celebradas. A consorte, no momento, indagou da razão. A adequada réplica, na incógnita, careceu no argumento. A ocorrência, na contínua semana, elucidou o episódio. O sujeito, submergido na disputa de ponto (das “porcarias”), viu-se eliminado. A infeliz sina, no “distribuo das desgraças”, incidia no bem imediato. A calada guerra, na peleja da sobrevivência (na infração), fizera outra vítima. A distinta esposa, na condição de viúva, obrigara-se a criar filhos órfãos. O caso, no usual, descreve a ciência: “Bandoleiro, na regra da casa dos trinta, costuma ser exceção e velho”. A vida, na variedade de facetas, mostra-se feita de fins e frutos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”.

Crédito da imagem: http://www.lindasparadeus.com/