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domingo, 29 de dezembro de 2013

A sabedoria do pescador


O caboclo, idoso cidadão, circulou e navegou pelas tradicionais e variadas paragens regionais. A preocupação, nos açudes e lagos, consistiu em angariar e ganhar o sustento!
O morador, junto aos amigos e parceiros, procurou tomar seu trago. A informal reunião, no ambiente do armazém, comentou e debateu uma gama de assuntos!
A pesca, na experiência e vivência, levou a externar a velha sabedoria. Ela, em síntese, consistia: “- Em quaisquer reservatórios, de água doce com expressão, existem as traíras”.
A natureza, através das aves, trata de introduzir a espécie de rapina. Esta, como controle de populações, procura consumir elementos dos variados cardumes!
O idêntico, no real da vida, aplica-se aos humanos: “- Os empreendimentos, de quaisquer circunstâncias, possuem os traíras”. Estes revelam os segredos dos negócios!
Os indivíduos, no vislumbrar do dinheiro e das oportunidades, encontram diversos e variados meios de falar do alheio. As críticas e discordâncias integram o gênero humano!
Administrar diferenças e divergências ostenta-se habilidade e inteligência. As pessoas, com opinião própria e de qualidade, revelam em escasso número!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.pescasp.com/peixe-traira/

O ímpar boato


Uma diversa e estranha fala difundiu-se no meio comunitário! A notícia, antes do imaginado e previsto, despertou a cobiça e ganância. O filho das colônias desconhecia o fato!
O morador, de propriedade bem gerenciada e produtiva, passou a ganhar o afluxo de gente. Os forasteiros achegaram-se ao pátio. A ideia havia em instalar-se no interior!
A pergunta, de imediato, relacionou-se a razão da imprevista e repentina achegada. As explicações, com algum constrangimento, externaram-se pelos visitantes!
A conversa, criada e difundida por interesseiros e investidores, ligou-se a venda do imóvel. A admiração e surpresa, pela família de proprietários, deixou-os boquiabertos!
As terras estariam anunciadas no mercado dos imóveis. A informação ostentou-se indigesta falácia e lorota. Alguns “jogaram o verde para colher o maduro”!
O indivíduo, com a proliferação dos condomínios e loteamentos pelos recantos, vislumbrou especiais lucros! As chácaras seriam outras alternativas de negócios!
Os lotes, próximos as áreas da expansão urbana, ostentam-se cobiçados e valorizados. Os preços, do dia a noite, multiplicam as exorbitâncias dos capitais!
Os espertalhões, do alheio suor, procuram angariar patrimônio e multiplicar dinheiro. Os ingênuos, diante da tentação monetária, caem na ratoeira de passar no troco!
      Os indivíduos, diante da cobiça e ganância, carecem jamais de ganhar o suficiente. Os investidores, com esperteza e inteligência, previnem-se da corrosão monetária!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://vozativa2.blogspot.com.br/