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segunda-feira, 4 de julho de 2016

As referências póstumas


O residente, na módica vivência, despontou abonado e “pé-quente”. A história, nas operosas mãos e perseguidas ciências, brotou em dádivas e realizações. O acúmulo, no tempo, apontou profícuo em realizações e riquezas. A prosperidade, em proveitos, acirrou invejas. A propriedade, em altivos hectares, acudia no propício da agricultura. Os apetrechos, em maquinário, acolhiam requisições da produção. A casa, no palácio da linha, espelhava distinto lugar... A corrosão, no certo tempo, absorveu vida. O sujeito, na abastança do espólio, viu-se no completo deslembrado. As referências, nos modelos, ruíam nas afeições e narrações. A diligência, no exercício em entidades, ficou em anotações. As pagas, em estudos/formação, afluíam no espólio dos filhos. Os acontecidos, no trivial, sucediam em contos... O falecido, na memória, vê-se ignorado nos itens materiais. As recordações, em denodos, ficaram nas exteriorizadas virtudes. As pessoas, no comum, cultivam efêmeras e equivocadas afeições.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.rainhamaria.com.br/

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