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terça-feira, 1 de março de 2016

O apelo aos amigos


O assalariado, no consecutivo, foi erigindo casa. O alvo incidiu em evadir-se dos créditos e infindáveis meses de prestação. O dinheiro, no parco, exigia capitalização e engenho. O pedreiro, no cunhado, despontou no exclusivo contratado. O assistente, em auxiliar da obra, mostrou-se no próprio. A empreitada, na ocasião das férias e finais de semana, tomou tempo e vulto. A consorte, no ínterim, absorveu-se nos afazeres e gastos da limpeza e mesa. A dupla, no esfomeado das jornadas, exigia líquidos e refeições (na exatidão). A construção, no sensato período, achegou-se na composição da chapa e viga. O par, no exclusivo do concreto, caíria no demorado. O arrojado, na situação crítica, apelou à elegância dos amigos. O pessoal, em três horas e seis homens, deu mão no domingo (manhã). O custeio, na consideração, sucedeu na farta mesa. O pouco, no contíguo das jornadas, brota na monumental obra. Os motivados, nas desventuras, atinam atitudes práticas de saídas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.acritica.net/