Translate

domingo, 27 de outubro de 2013

A exclusão


Um município, em forma de feira, promoveu mais um tradicional evento. O livro assumiu o centro das conversações e preocupações na abonada cidade!
O objetivo, como ente público, consiste em atiçar o amor e curiosidade pela leitura, difundir e incentivar os trabalhos literários, melhorar e promover a economia...
Uma porção de gente, entre alunos e moradores, afluiu ao local comunitário. A estrutura, às atividades de consumo, cultura e venda, viu-se montado numa cidade de lona!
A presença, de maneira discreta, relacionou-se ao conhecido e excluído morador de rua. Este, como habitante das cercanias, alegrou-se da agitação e programação!
Um camarada, entre amigos, conhecidos e forasteiros, tira algum tempo para cumprimentar e dialogar! O descaso e indiferença choca com o ignorado e retraído cidadão!
O fulano, apesar das dificuldades, encontra-se alegre e conversador! Este, conforme a fala, possui a bênção divina. A facilidade de ostentar as refeições naqueles dias!
Alguns anjos, neste tempo, encontram-se a financiar as cortesias. O morador de rua, na senha diária, batalha para angariar algum prato de comida. O fato choca e corta o coração!
A possibilidade, na primeira necessidade, levará a custear outras refeições. O normal e óbvio, no geral da população, revela-se ainda uma alegria e conquista para alguns poucos!
Umas pessoas ostentam-se felizes em meio às migalhas na proporção de muitos sentirem-se infelizes nas abundâncias. A pobreza, em meio à fartura e riqueza, encontra-se inserida e impregnada nos contrastes urbanos!
                                                                         
                                                               Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://noticias.gospelmais.com.br

O ato precipitado


Uma senhora moça, em função dos problemas amorosos e psicológicos, vivia a importunar-se. Os relacionamentos, com familiares, causavam aborrecimentos e conflitos!
A cidadã, numa oportunidade de outra tradicional crise e desavença, tomou a atitude radical. Ela, num ato impensado e precipitado, ingeriu a demolidora soda cáustica!
A tamanha fúria, com problemas no sistema nervoso, causaram danos irreversíveis. A cidadã, depois de concretizado o ato, sofreu danos e dores terríveis nas horas sucessivas!
O arrependimento e desespero levaram a implorar em não querer morrer. O destino, no entanto, encontrava-se selado e traçado! O interior do corpo via-se consumido e dilacerado!
A vítima, diante dos choros, gritarias e rezas, carecia de reverter o caminho derradeiro! Uma morte trágica, de doer e revolver o coração de quaisquer viventes, havia sido incutida!
A disponibilidade do produto, guardado num lugar reservado, levou a desgraça. A atitude depressiva e precipitada levou a postura irreversível!
O cidadão precisa precaver-se nos momentos das bonanças para evitar as desgraças nos impróprios. As brincadeiras e riscos, com a sorte, acabam nalgum momento no infortúnio!
O indivíduo, diante do estresse e precipitação, necessita ostentar distância de artefatos e artigos belicosos. Ações impensadas e precipitadas, depois de efetuadas, originam arrependimentos e pesos de consciência!

                                                                             Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências” 

Crédito da imagem: http://olhares.uol.com.br/