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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Madre Teresa de Calcutá


As pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas. Ame-as mesmo assim!
Se você faz bem, as pessoas lhe atribuem motivos egoístas ou calculistas.
Faça o bem mesmo assim!
Se você tem sucesso nas suas realizações, ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos. Tenha sucesso mesmo assim!
O bem que você faz será esquecido amanhã. Faça o bem mesmo assim!
A honestidade e a franqueza o tornam vulnerável. Seja honesto e franco mesmo assim!
Aquilo que você levou anos para construir pode ser destruído de um dia para o outro. Construa, mesmo assim!
Os pobres de espírito também têm necessidade de ajuda, mas poderão atacá-lo se você os ajudar. Ajude-os mesmo assim!
Se você der ao mundo o melhor de si mesmo, você corre o risco de se machucar. Dê o que você tem de melhor mesmo assim!

Madre Teresa de Calcutá (1910-1997)

Crédito da imagem: http://ilivaldoduarte.blogspot.com.br/2012/09/dia-da-beata-teresa-de-calcuta.html

A Seleção Natural

Uma prática centenária ocorre no interior das criações e plantações. Pode parecer assombroso para os néscios porém é comum abreviar dores e males. Os criadores e produtores, em meio a domesticação, tratam de fazer uma seleção natural. A aplicação, em meio a discrição, ocorre comumente entre bichos e plantas adoentadas.
Este fato relaciona-se ao descarte/extermínio de exemplares. Algumas, em meio ao conjunto, ostentam-se doentes ou imperfeitos. Os proprietários, para evitar aborrecimentos, correrias, dispêndios e imperfeições, apelam ao descarte. As vítimas simplesmente vêem-se eliminadas (diante da inviabilidade de curas). Processa-se a seleção natural com vistas de poupar alimentação e trabalhos. Algum outro animal, no lugar, vê-se criado/engordado. Os produtores  confrontam-se com a dó e o prejuízo. Os interesses monetários, a longo prazo, falam mais alto. Animais defeituosos/machucados não tem maiores chances de sobrevivência na espécie. Estes acabam sendo prato aos seus inimigos naturais. Criadores e plantadores, como prática, abreviam uma realidade natural.
Inúmeras histórias, abafadas no meio germânico, ocorrem com relação ao auto-sacrifício/seleção natural própria. Diversos moradores, diante das agruras do incurável (de doenças, estresses, problemas), optam pelo caminho extremo. Aplicam-se, através do enforcamento,  ingestão, tiro e trânsito, a auto-destruição. Familiares e vizinhos interrogam-se como o beltrano, fulano e sicrano tiveram o coragem de praticar o suicídio. Estranhos incompreendem a loucura. Indivíduos, na sua única e breve vida,  acharem-a muito longa. O curioso: uns parecem aceitar o fato com a maior normalidade.
Entra aí a rotina da tradicional prática agrícola. O cidadão, como na propriedade, sabe da necessidade de abreviar  flagelos. Ele auto-elimina-se diante das doenças, dores, estresses, problemas... Perdeu o encanto e  prazer da existência e procurar retornar as origens do nada. Muitos, bastante adoentados, abstém-se de suicidarem em função do temor da humilhação familiar ou condenação divina (temem pelo inferno). Sofrem até a míngua até o Criador dar cabo ao seu infortúnio.
A concepção, no cotidiano colonial, encontra-se impregnada na alma dos moradores. Os auto-sacrifícios/suicídios, portanto, continuarão como triste sina na história dos seios familiares. Inúmeros, ao longo da história da colonização, viram membros afogarem-se em água, cortarem veias, enforcarem-se em árvores/construções, ingerirem venenos... O tema mostra-se recluso as conversas informais. As hipóteses e e suposições dão origem a diversificados e inúmeros comentários. Campanhas, contra a tragédia, pouco efeito fizeram nas localidades. Os recursos médicos, em vários tratamentos efetivos, contribuíram para diminuir estatísticas.
O indivíduo nunca sabe o que nos espera! Algumas realidades levam à atitudes extremas para evitar sofrimentos e transtornos. Certas realidades convém abreviar males do que prolongar sofrimentos. Os viventes nunca imaginam as ideias que perpassam na cabeça dos suicidas. O difícil consiste dos autores deixarem alguma descrição/registro em razão da atitude radical.

Guido Lang
“Singelas Histórias do Cotidiano Colonial”

Crédito da imagem:http://portalofdarknessofmyeyes.blogspot.com.br/2011/10/memoria-de-uma-forca.html