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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O saber popular


Um senhor, da sua adorada mãe, aprendeu a preparar conservas de pepino. Estas, colocados em quaisquer cardápios e mercados, ganharam a especial aceitação!
O cidadão, numa altura, precisou decidir-se na vida profissional. Ele, com a experiência de assalariado, conheceu as chances limitadas das oportunidades e riquezas!
Este, com a esposa, conversou e pensou numa empresa familiar. Quê começar? Adveio a ideia do especial ensinamento materno. O trabalho, a título de experiência, tomou vulto!
Este, nas sobras das fruteiras e mercados, adquiriu alguma matéria- prima. Outra parcela, dentro das possibilidades, viu-se cultivada na horta familiar!
Os frutos, no espaço da residência, ganharam o segredo do tradicional preparo. O produto, entre amigos e comércio em geral, ganhou a experimentação e venda!
As encomendas paulatinamente avolumaram-se como pedidos. O dinheiro, num singelo capital, possibilitou ampliações. Os investimentos ostentaram-se contínuos!
O resultado acabou na construção de prédio próprio. A empresa, agora com auxílio dos filhos, assumiu ares da diversificação. Os artigos tornaram-se uma referência no consumo!
Os produtos, em décadas, tornaram-se conhecidíssimos nos mercados. A marca, aos consumidores, externava sinônimo de qualidade e sabor!
O zelo, por aquele específico gosto, viu-se continuamente enfatizado! A transmissão, de cargos, chefias e tarefas, mantinha-se uma preocupação para assegurar a sobrevivência!
O modesto e singelo abre perspectivas a grandes conquistas e realizações. Alimentos encontram contínua colocação: as pessoas, em meio às crises, não podem deixar de comer! As soluções, aos problemas, veem-se costumeiramente ao alcance das mãos!

                                                                                   Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br

A pesada mão


O cliente, como de práxis, achegou-se as apressadas compras no armazém da esquina. O procedimento, com o lucro em cima das mercadorias, visa oportunizar o crescimento do estabelecimento!
O horário, próximo ao meio dia, revela-se a razão da tamanha pressa. Os artigos, de última hora, incluem a necessidade de alguma carne!
O consumidor, para o apetitoso e tradicional carreteiro, adquiriu alguma porção de guisado. Umas singelas gramas incluíram-se no bilhete das compras!
O açougueiro, no pronto atendimento, ficou feliz com o pedido. O salário afinal sai das suas vendas! Estas, sendo escassas, resultam em problemas de pagamento no final do mês!
O profissional, num improvisado descuido ou desleixo, esconde aquele velho estratagema. Os clientes, no geral, pedem umas certas gramas ou quilos!
Os pesos costumeiramente ultrapassam os reais pedidos! O açougueiro convive com o constante equívoco. A balança apresenta problemas para cima e difícil para baixo! 
O atendente, com necessidade de vender, costuma enganar-se para cima. Os pesos, de maneira geral, elevam-se aos pedidos dos consumidores!
Os poucos gramas, entre os inúmeros pedidos, fazem excepcional diferença no desfecho do dia, semana, mês e ano. Algumas centenas de animais pagam o “pato” pelo aparente engano!
O comércio, no capitalismo, precisa vender a todo custo. Os lucros advêm na proporção das vendas. O proposital equívoco revela-se artimanha de mercado!
O cliente curtido e esperto pede peso abaixo do almejado. O cidadão cuida dumas artimanhas, porém continuamente caí noutras estratégias. Os negócios, nos competitivos mercados, precisam deslanchar para sobreviver em meio aos encargos!

                                                                                        Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:https://www.facebook.com/agrishow/timeline