Translate

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

A primazia divina


O morador, filho das colônias, vivia nas grotas. O domínio, na contínua e judiada faina, ocorria na obra. Os descansos, no diário dos convívios, advinham nos parcos dias. As tarefas, nas assaz necessidades e projetos, careciam de finalizar nas criações e plantações.
A família, na improvisada firma, incidia na filosofia do trabalho. A visita, na certa ocasião, sucedeu no ambulante de cestos. O aborígine, no negócio da lide artesanal, vendia os artigos. Alguma cooperação, na magra disponibilidade financeira, acontecia no intuito.
O pormenor, na conversa informal, atrelou-se a excêntrica afirmação. O vendedor, na exata altura, afirmou o impensado: “- Os rurais, na riqueza material, parecem mais afeiçoados pelo Criador”. A declaração, externado pelo natural, deixou estupefatos os locais.
A sorte, no comum, decorre da racional gerência dos recursos. Os investimentos direcionam-se na direção da contínua expansão da fartura. As tarefas, no sucessivo dos dias, produzem a humanização da natureza. A experiência, na persistência, norteia a ciência.
A administração e capitalização, no manejo dos produtos, definem os resultados. A mentalidade, na diferença das etnias, avoluma dificuldades e habilidades.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g2025240-d3676073-Reviews-Casa_Rural_EA_Astei-Ea_Vizcaya_Province_Basque_Country.html

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A peculiar plantação


O produtor, no contexto da propriedade, investiu na diversificação. O autoconsumo, na diluição de gastos, fazia-se ensejo do cultivo. A ciência, no camponês, conduziu na extensa plantação. A alusão, no ambiente comunitário, caiu na alegria e escambo.
O agricultor, na vocação, assimilou o segredo da banana. As diferenças, no chão fecundo, ensolarado e úmido, incorriam na aplicação. O incremento ocorria na extensão do sucesso. O prodígio, na consorciação dos artifícios favoráveis, sobrevinha na graça e sorte.
O espaço agrário, no conjunto do pátio, acontecia na contiguidade da estrumeira. A degeneração, nas fezes dos animais, aguçava crescimento e frutificação. Os cachos, no encanto e tamanho, aconteciam na coleta. A abundância, na quantia, fazia a satisfação do lavrador.
A família, na essência de frutos, conferia a intercalada safra. Algum produto, no transcorrer da semana, ocorria no recolhe. O consumo, no gosto dos cafés (matinais), advinha na acentuada ingestão. A qualidade, na maturidade natural, sobrevinha na conferência.
O desbaste, nas folhas envelhecidas, incidia na afeição das jovens. A heliose ocorria na intensa contagem. O período, no aturado calor e parca geada, exponha na ascendente colheita. A singela afeição, no lavrado e tarefa, induzia na economia e saúde do lar.
Qualquer bocado de campo, no proveito das plantas, sobrevém na farta ceifa. A reminiscência agrícola, no filho das colônias, incide na alegria e filosofia.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrume

A agitada remoção


Os cultivos, nos limitados campos, espalharam-se na paisagem rural. O milho, na silagem, advém no maior cômputo. O gado, na produção de carne e leite, exige abundante trato. O cereal, no acréscimo da ração a picada planta, ganha distinção no proveito.
O estranho, no interior das plantações, acontece à fauna. Os bichos, no exemplo das aves, insetos e répteis, incorrem na agitada remoção. As daninhas, na intoxicada roça, incorrem desaparecidas. Os cultivos, colocados nos centímetros, caem na analogia de tapera.
A fauna, no indevido do aroma (dos venenos), caminha no esconderijo. Os lugares, nos remotos capões de mato, adotaram direção do resguardo. A sobrevivência, na excessiva sensibilidade, cai nos arrojos. As mordidas e picadas, na circulação, calha na ausência.
A mecanização, na difusão dos tratores, acelerou variações nas lavouras. As áreas, outrora subaproveitadas, graduaram lucro e produção. A ocorrência, no diário rural, conservou ambientes da exploração. O reflorestamento, nos aclives e saibros, auferiu importância.
Parcos plantadores passaram a produzir assaz. As cidades puderam expandir-se no tamanho. A nutrição, no imperativo de mercado consumidor, absorve intensa fabricação. As facilidades, na mãe natureza, acentuam ônus dos habituais abusos e rejeites.
O dilema, no consecutivo plantio direto, alista-se nos solos. A solidificação da base, na parca camada fértil, advém na “dureza de tijolo”. A assimilação e infiltração, nas águas, incidem no problema. A antiga lavração, no afrouxar do chão, caiu na contenção e ocasião.
O inconveniente animal, no conjunto da padronizada fabricação, costuma refletir no inadequado humano. Os excessos, nos conservadores e venenos, sobrevêm no perigo da futura autoextinção.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: https://aventureiro.wordpress.com

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O farto prato


O cara, na qualidade de filho das colônias, cunhou-se na dificuldade e faina. A autossuficiência, no domínio rural, regia aos parcos recursos. O dinheiro, na receita, fluía na deficiência. A distância, na falta de condução, acontecia na aguçada caminhada.
As precisões básicas, na base do aipim, feijão e ovo, incidiam no sustento. O estudo, na aguçada curiosidade, conduziu a formação. A informação calhava na alegria e distração. A abastança, na adiantada idade, perpassou na doação e reserva.
O sujeito, na farta alimentação, direcionava a concentração. O agradecimento caía na obrigação. O Todo Poderoso, na oração, incidia no apontamento e veneração. A afeição divina, no silêncio da alocução, sobrevinha no adereço do repleto prato. O Criador benzera o ente.
O desperdício decorria na habitual deficiência. As sobras entendia-se na afronta aos famintos e necessitados. A sorte, na economia e razão, parecia aguçar a riqueza. As bênçãos multiplicaram-se no diário dos afazeres. As hábeis mãos e a mente devem trabalhar unidas.
O consumo, no exato e necessário, sobrevém no bem-estar e fortuna. “Deus abençoa a quem se afeiçoa”.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.reflexoesevangelicas.com.br/

O inadequado exercício


Os colonos, na difusão dos tratores, revolucionaram a lavoura. O trabalho, animal e braçal, caiu no desamparo. As técnicas agrícolas auferiram reformulações. A agricultura adiantada acresceu ceifas e amainou afazeres. Domínios criaram ares de empreendimentos.
A minúcia, na corrosão dos solos, alista-se ao inadequado exercício. Os agricultores, nos pequeninos campos, apelaram ao plantio de aclives e baixadas. Os regos, no molde do milho de silagem, advém na direção cerro abaixo e acima. A erosão agradece a ação.
O utilitário, nas arestas, sobrevém na perda de área (da máquina de silagem). O corte, no manual, decorre no acréscimo de dispêndio e tempo. O custo calha na hora ralada. A água, na chuva, toma direção dos regos. Os solos, no plantio direto, são arrastados e asseados.
Os arroios, nos cursos, assistem-se aterrados. Avermelhadas águas, na corrente, sobrevém no escoamento. A ocorrência, na deficiência de reservatórios (no leito), acarreta extinção e migração de cardumes. As espécies, no aterrado, submergem nos percursos.
A água, na reserva, mostra-se diminuída. A infiltração, na deficiência, acelera estiagens e problemas de provimento. A ingerência, na ação humana, alterou habitat original. Espécies incidem na extinção. Modestos custos, no abjeto uso, alteram ecossistemas de lambuja.
Os cursos, encravados nas paragens, revelam-se anedota (ao remoto ardor e limpidez). Os filetes, no presente, descrevem aturado proveito. Animais e vegetais, no decurso, absorvem amplos volumes. A riqueza água, conquanto dilema, sinaliza descaso e desleixo.
Os desastres, no singular ignorado, traduzem-se em aguçadas mudanças e perdas. Água e chão, junto à insolação, elucidam o prodígio da exuberância dos biomas.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.focadoemvoce.com/

domingo, 28 de dezembro de 2014

Os derivados do jogo


A turma, tradicionais parceiros, improvisou diversão. O pré-combinado, no dia e horário, combinou-se na conversa informal. A moradia, no espaço próprio do fulano, revelou-se determinado. O pessoal, pós-jornada de trabalho, afluiu no ambiente e recreação.
O churrasco, no convite de churrasqueiro (especial), mostrou-se obsequiado. O fogo, na ganha tempo, havia sido acesso. A carne, na maior quantidade e melhor qualidade, encontrava-se disponível ao preparo. A mulher, no encargo das saladas, arranjou o ensejo.
O quarteto, no ínterim, tirou tempo ao carteado. O jogo, na escova, caiu na aguçada primazia. Os perdedores, no conjunto da diversão, custeavam a cervejada. A demasia, no consumo, ocorreu na situação. O engradado, nas escassas horas, viu-se consumido.
O bate-papo, no privado, achou-se diluído. O lucro incidiu nas manufaturas e ofícios. O juízo, na meteórica passagem terrena, consiste em vivenciar boas e significativas ocasiões. Os exageros, na idade, resultam nos problemas de saúde. “O jogo não dá/produz/veste camisa”.
O cidadão, no ócio, analisa atitudes e desempenhos. A época e origem, na conjuntura dos tempos, têm distrações e idolatrias.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://blog.baratocoletivo.com.br/ 

O preço da elegância


O moço, na ocasião especial, toma o caminho da amada. O coração, no misto de aflição e indiscrição, sobrevém no trajeto. A inquietação, na afobação da inicial visita, incide em achegar no pré-estabelecido horário. O caso, no ajustado virtual, desconhecia minúcias.
O imprevisto, no ambiente da direção, advém no sensato carro. O desconhecido, na afoita manobra, atrapalha a via. A circulação, na distraída falha, anda dúbia e obstruída. As asneiras e imprevistos, no estremecido tráfico, podem suceder em quaisquer andamentos.
O sujeito, na alegria e correria, irradia compreensão e equilíbrio. A elegância, na calma e sorriso, externa ao alheio. A xingação caiu na abstração. Os imprecisos, nas engarrafadas rodovias e ruas, acontecem aos motoristas. A polidez externa faces da grandeza d’alma.
A apresentação, na posterior ocasião, arrolou ao pai. A namorada, no ambiente familiar, sobrevém no genitor. O pasmo estampou-se: o atrapalhado senhor era o progenitor. O fulano, na mercearia, tinha cometido à barbeiragem. A aquisição, no quinhão, fora razão.
O belo artifício avigorou a pretensão de genro. A aceitação, na amabilidade, sobreveio no ato. A educação, no trato alheio, incorreu no empenho. O carinho e compreensão exteriorizam centelhas divinas. Os jeitos, nos vários momentos e ocasiões, avaliam a natureza.
O indivíduo, nas relações sociais, precisa agregar distinção e estimação. As pessoas, no cotidiano das vivências, adoram ser admiradas e reverenciadas.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://weheartit.com/entry/group/1941785

sábado, 27 de dezembro de 2014

A expressa recomendação


Os filhos das colônias, nos laços de sangue, conhecem-se nas origens. Velhas disputas abriram e deixaram estigmas no tempo. A memória oral trata de manter vivo ocorrências. As histórias, na carência de cair nos idênticos ambíguos, servem de aula e narrativa.
A dita-cuja, na condição de ostentar única filha, exteriorizou espécie de testamento. A sugestão, na adiantada idade, arrolou-se ao tradicional domínio rural. O domicílio, instalações e solos, no dia da ausência, precisaria de destinação e proveito.
A herdeira, na condição de habitante da cidade, apresenta desapego pela continuação. A propriedade, na sensata estação, cai “nas estranhas mãos”. O imóvel acabará disponível no comércio. A gente nova, no curso das migrações, aconchega-se e esvai-se pelos ambientes.
O conselho expresso, ao sobrinho e vizinho, versa em jamais vender o rancho. O adjunto promoveria a junção das propriedades. As concorrências, nas décadas de coexistência, aferraram ciúmes e pendências. As rixas, em velhas heranças, ousam desafiar no tempo.
O êxito, em meio a aparentados, amola na concorrência. A cobiça acentua-se na proporção da camaradagem e laços de sangue. As antigas disputas impossibilitam a junção da riqueza original. As terras, na afeição ao domínio e morada, revelam-se ardor do residente rural.
Certeiros buchichos, nas contendas, transcorrem há gerações. Os acontecidos podem ser anistiados e referidos, contudo nunca esquecidos e ignorados.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: www.jales.net.br

As hábeis atitudes


A chuva fina, no ambiente do calor de verão, abateu-se na paisagem. Os plantios, na adequada pluviosidade, anunciavam marcante safra. As promissões induziam ao capricho e dedicação. A abastança alimentar, na produção animal, ajuizava a espera de carne e ganho.
Os campestres, no apinhado de amparos, trataram de expandir criações. O farto alimento acerava os ensejos do comércio. Os frangos, gado e suínos, no consumo, abriram o leque dos fartos assados e churrascos. As refeições, no oneroso, assentam-se nos frios.
O filho das colônias, na classe de morador urbano-rural, ensaiou na lavoura. A precipitação desabou no aproveitamento. A umidade, na “dádiva de São Pedro”, auferiu singular ofício. O recolhimento, nos vários dejetos, aconteceu no indispensável do domínio.
O cultivo, no entusiasmo e regozijo das abóboras, ganhou adicional. A adubação, na maravilha da ocasião, transcorreu nos resultados. A cultura acalorou no acréscimo e produção. As talentosas atitudes, no propício da ciência e momento, desempenharam brioso serviço.
O pormenor, na aplicação das informações, perpetra admirável decorrência. A estação favorável, na atuação do coração e labutação, expandem fins e riquezas.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://to-de-sacocheio.blogspot.com.br/

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A indiscreta atitude


   O sujeito, na condição de servidor, aconchega-se precocentemente ao expediente. O plantão, na função, incorre na adequada conta. A pontualidade, no bom salário e função (gratificada), obriga o atendimento e cumprimento. O detalhe liga-se na indiscreta atitude e prática.
   O tempo, no cabal serviço, advém na função particular. O camarada, em pleno horário de jornada, vale-se dos minutos (no ócio). O veículo, na parada de rua, acaba asseado e cheiroso. A água, no custeio público, é empregada. O juízo sucedeu do “ninguém vê”.
  O contribuinte, no material e período, custeia as obrigações. O singelo procedimento, sucedido aos milhares e variados, onera o aparelho público. O problema, na apreensão singular, reside em separar o notório do particular. Os fulanos, no banal, baralham as riquezas.
  Os governos e mandos, em acolhidos e favorecidos, externam “vistas grossas”. Outros caiem no despercebido. O funcionário, na profissão, obriga-se ao cuidado da moral. O público, no ente coletivo, versa o bem social. O exemplo, nos grandes, espelha aula aos modestos.
   O perverso exemplo, no confrontado ao apropriado modelo, agride aos estranhos olhares. As insignificâncias, no conjugado dos bocados (no tamanho da estrutura), expõem péssimos padrões e oneram os consumos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://seguroautofacil.com.br/

A singela cortesia


  O filho das colônias, morador urbano-rural, mostra-se muito econômico e racional. O negócio, na valorização do suado dinheiro, incorreu na sábia administração e aplicação. A eficiência revela-se na criação de sobras. O temor, no infortúnio da velhice, leva a precaução.
  O carvão, ao tradicional churrasco familiar (dos domingos), foi comprar direto do fabricante. A qualidade do produto, na exclusão dos atravessadores, incidiu no cálculo. As taxações, no item “impostos”, fluíram na redução de valores. As frações avultam às riquezas.
    O detalhe, na questão da conquista do cliente, relacionou-se a cortesia. As cinzas, frutos das queimas (de lenhas nos fornos), foram oferecidas na elegância. A carga, no transporte (no veículo popular), completou-se no precioso adubo. O mimo adveio na bênção.
   A floreira e horta ganharam valioso fertilizante. A exuberância vegetal, em semanas, sobressaiu na aguçada diferença. O princípio, nas mútuas vantagens financeiras, predomina na situação de “uma mão lavar a outra”. A adubação, no dejeto, afeiçoa a prodigiosa fruta.
   As afabilidades, nas sobras do domínio, mostram-se comuns entre coloniais. O bom negócio incide nos mútuos benefícios e proveitos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://envolverde.com.br/

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

O esmero comunitário


   O aviso, no estrago da rede comunitária de água, achegou ao meio dia de domingo. Um morador, no domínio, constatou o vazamento. Os locais, no conjunto dos domicílios, incorrerem no problema de abastecimento. O calor, na evaporação, aguçou faltas e receios.
   As criações, nos frangos, gados e suínos, poderiam incorrer na sede. Os reservatórios, no imprescindível fluido, careceriam de dar conta. O dano monetário, no negócio rural, avultaria milionária soma. As consequências, no acidente, ocorreriam na catástrofe.
   Os incumbidos, no reparo da canalização, foram mobilizados na correria. A eleição, no concurso, angariou “ossos do ofício”. A lide comunitária, na cota da ajuda das estirpes, incide na dimensão da força. A história, na água comunitária, caía nos casos e novela.
   O trio, no sabor do domingo (à tarde), colocou mãos ao conserto. O calor e folga foram insuficientes para postergar necessidades e obrigações. O remendo, no cavoucar (um metro de fundura), permitiu estancar vazamento. Os litros, aos milhares, sobrevieram na poupança.
   A passagem, outrora comum, retrata face do espírito comunitário. O empenho, nos encargos, sobrepõe-se a afazeres e prazeres. O comprometimento, na dificuldade de tempo, determina arregaçar mangas. O comunitário, no fraquejo do privado, vê-se prioritário.
   A livre iniciativa, no anseio e sabor do lucro, dá de goleada no esmero público. As odisseias, na judiaria das tarefas, escreve-se na produção e relatos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.wakeseed.org/

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A admirável missão


   Dezembro assinala final de ano. Os indivíduos, no genérico, orientam-se na despedida do envelhecido (e ensaiam preparo ao novo). As lembranças, na direção do sobrenatural, elevam agradecimentos e pedições. O curso, nas essências, marcou conquistas e problemas.
  Um afazer, no diário das passagens, passa incógnito na agitação e correria. Os religiosos, na seara dos adeptos, visitam acamados e senis. O mister, na aptidão e delegação mística, motiva alento e poder. O modo humano, no sagrado, assume admirável ofício.
 Os membros, na dificuldade ou problema da locomoção, ganham administração da (domiciliar) Santa Ceia. As expressões sagradas, na instituição e repetência, auferem menção. A sublime graça, no ensejo anual, vê-se exigida e recebida. A bênção anima destino e doutrina.
   O místico, no crédito da recuperação, guia adeptos e entidades. O cristão, na determinação, externa bênção e crença. O poder do sagrado, no alento e magia, perpassa juízo da ciência e direção. A firme fé, na convicção e exercício, altera atos e reformula espírito.
  Os singelos eventos, no sabor das circunstâncias, fazem diferença. As pacatas paragens primam à convivência (comunitária). A imediação, na vizinhança, afeiçoa e emaranha laços. A direção pastoral, no seio dos modestos residentes, perpetra-se condescendente e influente.
  O divino, no procedimento social, inspira deferência e receio. O profissional, nos muitos palcos, precisa estar conectado aos avanços e consagrados.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Natal

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

A repentina nuvem


     A manhã, na maravilha da primavera, mantinha-se ensolarada. O tempo, na dádiva divina, fluía “nas graças de São Pedro”. As pessoas, nas idas e vindas (da cidade grande), saíram despreocupadas. O abrigo e precaução caíram na insignificante obrigação.
    O pasmo, na viragem do meio dia, adveio aos desprevenidos. A brusca chuva, na módica preta nuvem (nimbos), caiu na paisagem. A precipitação, na tromba d’água, jorrava líquido (na analogia da torneira). A natureza, no áspero, expôs as garras da cólera e dilúvio.
      As pessoas, no empecilho das intempéries, pareciam desorientadas. As improvisações, nas adversidades, sucederam-se no contexto. A disponibilidade financeira entrou em curso. Os paliativos, na porção de indivíduos, aconteceram ao apelo do comércio. Outros a água pegou.
    Clientes, na alternativa da dificuldade de horário, incorreram na compra. A alegria, no repentino, aconteceu aos bazares. Os vendedores incorreram na apurada venda. Os guarda-sóis e sombrinhas ganharam súbita saída. Os estoques consumiram-se no ar de mágica.
     Numerosos compradores, no conjunto de artefatos, adquiriram mais outra peça. A hora, no curto tempo de intermitência, incidiu na pressa. A obrigação, no recomeço das treze horas e trinta minutos, ocorria na precisão. O capitalismo, na chuva ou sol, dissemina opções e rendas.
   O cidadão, nas variadas necessidades, cuida uma realidade e descuida da seguinte. As mudanças, em quaisquer circunstâncias, movimentam a roda da economia.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.apolo11.com/

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

A contínua lembrança


   O pai, na qualidade de provedor familiar, anda no constante cuidado e presença. As fotos, nos três rebentos (suas maiores relíquias), andam carregadas na carteira. O vai e vem, no conjunto das andanças e passeios, acontecem na advertência e lembrança.
   As imagens, na condição de encargos e frutos, incidem no lembrete. O dinheiro, na administração e eficácia, deve ser gasto na cautela. A contínua posse visa suprir os imperativos. O estudo e formação, na criação das chances, caem na maior inquietação.
  A petição, nos dispêndios individuais, exige a estável detenção. O compromisso, no princípio do apropriado e eficaz benfeitor, mantém-se na vigilância. As contíguas precisões, no desenrolar dos dias e meses, estendem-se na afirmação: “- Pai! Preciso de dinheiro!”
   O genitor, nos casos, obriga-se a dar feição. A poupança, na situação crítica, advém no socorro. A carta, na manga, sobrevém na sabedoria. Os filhos, na condição de sucessores, verificam-se o espelho e preferência. Os genitores, aos rebentos, impelem os horizontes.
   A estirpe, no orgulho e sobrenome, pinta a atração e nobreza familiar. O exemplo, na prática cotidiana, exterioriza a mais perfeita sugestão.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.jovensconectados.org.br/

domingo, 21 de dezembro de 2014

A mútua parceria


   O filho das colônias, na qualidade de morador urbano-rural, advinha no parco tempo. A grana auferia nos afazeres urbanos. O básico, no sítio, mostrava-se acolhido nas precisões. A mulher, nos cuidados e manutenções, zelava os bens. A convivência caía nos fins de semana.
  O detalhe, na horta e jardim, acontecia na dedicação e obrigação da esposa. O passatempo, no contexto do atendimento familiar, advinha no manejo das plantações. O acolhimento, na adubação, desbaste e replantio, aconteciam na folga dos empenhos do lar.
   O marido, no imperioso dos materiais, cuidava de deixar a mão. Os adubos e utensílios, no comum emprego, ficavam alocados próximos. A facilitação, na diligência das cargas, advinha no ônus dos pesos. A iniciativa mútua incidia nas afeições e facilitações.
   As associações, nos afazeres familiares, assumem banal exercício rural. As ocupações, no manejo das criações e plantações (na propriedade), assumem ares de intermináveis. A divisão de tarefas, no conjunto dos afazeres, sobrevém na passagem doméstica.
   A afeição, dentre casais, externa-se nos simples cuidados e obséquios. Os costumes delineiam a grandeza do amor. A recíproca felicidade, no instinto da procriação, verifica-se razão da união conjugal. O sujeito, na excepcional vida, necessita ser auxílio e companhia.
   A boa horta, na variedade alimentar, revela-se a melhor farmácia. O encanto do jardim, na abundância dos floreados, externa aspectos da nobreza do coração.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.missaodespertar.org.br/

sábado, 20 de dezembro de 2014

A disfarçada risadinha


  O distribuidor, na condição do bazar, aconchega-se a entrega. O abastecimento, no imperativo da reposição de artigos, cai na loja. O caixeiro viajante, na gama de itens, obriga-se as vendas. As comissões, na apertada margem, incidem no ganho e sobrevivência.
   O microempresário, na entrada, analisa o procedimento. A modesta risadinha, no entregador, acontece na acepção: “aumento no custo”. Os produtos, nas frações, auferiram reajuste. A realidade, nos encargos, força acréscimo. A inflação baixou o poder de compra.
  O lojista, na estagnação do salário mínimo, incide no desespero. A consignação, na aferrada concorrência, ocorre na redução de vendas. O consumidor, no encolhimento dos ganhos, encurta consumos e gastos. A carga, na manutenção, mantém-se estável e múltipla.
   O dinheiro, no asilado aumento, caminha na contração. O sujeito, nas precisões básicas, prioriza as essências. O pânico, no desespero dos custos, direciona-se na ansiedade. As dificuldades, na achatadura salarial, voltam ao panorama. A gerência sucede na sabedoria.
  Os receios econômicos, no particular dos lares, alentam os artifícios. A resolução consiste em adquirir o estritamente indispensável. A comida verifica-se a preferência. Os investimentos, no comum, abreviam-se no amparo do patrimônio. Crises exprimem mutações.
  O exercício financeiro, no custeio dos módicos negócios, vê-se acentuado na exasperada concorrência e no período das oscilações econômicas. As sobras monetárias, no quadro do demasiado consumo e genérico endividamento, andam na minguada receita.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://reavivamentoereforma.com/

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A obrigatória folga


  O filho das colônias, no ímpar apego e valor ao trabalho, obrigou-se a definida aposentadoria. A velhice, nos exatos anos, obrigou aos alívios e férias. O cidadão, nos últimos anos, dedica tempo ao convívio e distração. A vida incide na exclusiva passagem.
  O indivíduo, na tenra idade, enveredou na faina. As penúrias, nos escassos recursos (caseiros), induziram a produção. A lida, no exercício dos dias, começou dos oito aos setenta anos. Os estudos, na escola primária, incidiam nas parcas noções e ocasiões.
    A realidade, por meio do trabalho, mostrou árdua sina. O enriquecimento, na condição de assalariado e independente, mostrou-se impraticável. A receita, no banal, garantiu a sobrevivência. O principal, na morada e terreno, ocorreu na aquisição e reserva.
    A assistência, no auxílio aos filhos e direção aos netos, marcou passagem. O estudo, na formação, mostrou-se melhoria familiar. A conjuntura, no andamento, induziu no “agora chega de trabalho”. A manha, na convivência, incide nas tardes no habitual jogo de cartas.
   O sujeito, nalgum dia, obriga-se a parada dos afazeres. A demasiada faina, na deficiência da imaginação, inviabiliza o juízo da capitalização. Os afortunados, no fruto das aplicações, costumam angariar dividendos e guardas. A maior fortuna jaz na alegria e saúde.
   O trabalho, no universal, ostenta-se a melhor distração e satisfação. Uns labutam na demasia, enquanto outros no déficit.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.stahlsblog.com/

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

A fortuita afronta


      O valentão, na situação da infantil charada, decifrou mal as declarações. O insulto, na menção da coragem (na embriaguez), ocorreu na acidental atitude. A expressão “vagabundo”, na conotação de carcerário e trapaceiro, caiu no revés. O espanto, no ultraje, caiu na ação.
       A repentina arrancada, no veículo, conteve ânimos. Os dias, na reflexão, transcorreram na inquietação. As escassas semanas, no inesperado, conduziram ao ocasional reencontro. O insultado, na representação fotográfica facial, arquivou semblante do andante.
      O sujeito, na chegado ao lugar, acabou identificado.  A afronta, na lembrança, brotou no íntimo. A observância, na amnésia do causador, incorreu na minúcia. A atitude, na discrição do ensejo, incidiu conferir o valor. O ajuste, na inadvertência, pode acontecer no porvir.
      O acometido, na hora da saída (no evento), aproveitou a ocasião. A questão, no brusco, versou: “- Fulano! Lembra-se de mim? Aquele cara do lance!” A negativa, no impulso da autodefesa, incidiu na negação. A mulher, no descaramento, ficou na defesa e mentira.
     A atitude delineou ímpar cobrança. As pessoas escasseiam em esquecer agravos. As informações individuais, no ínterim, incluíam-se aferidas. Amigos, na inocência, tinham afiançado dados. Os insultos, na injustiça, sobrevêm nos ajustes e lembranças.
     Os presídios, no juízo da fácil vida, vêem-se abarrotados de espertos e os cemitérios lavrados de valentões. A astúcia, na habilidade, consiste em relacionar-se na multiplicidade de sujeitos. A circunstância, na razão de abreviar aborrecimentos, obriga relevar ocorrências.
       A boa gente, na sabedoria, sucede na longa existência. O bom relacionamento, na multiplicidade de apegos, incorre na aprendizagem e presente.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.brazilianvoice.com/

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

O juízo da poupança


          A idade, na vista da moléstia, induziu o juízo da renúncia. A propriedade familiar adveio no negócio. Os forasteiros, no interior da localidade, compraram o lugar. Os apegos familiares advieram na negligência. A migração campo-cidade aconteceu na orientação.
          O dinheiro, avolumado na transação, foi aplicado na poupança. A surpresa, nos escassos anos, caiu na aquisição do terreno. O valor, na parca área, incorreu na fortuna. A construção, no secundário tempo, ocorreu na moradia. Os gastos exauriram as reservas.
            O capital monetário, no principal da venda, acabou dispendido. A vida de trabalho acabou absorvida na mão de obra e materiais. O montante, na colossal área e espaçosa morada, incidiu na miniatura. O dinheiro, na questão da desvalorização, acabou diluído.
            O valor, no desespero, custeou mal o espaço e obra. O desânimo e estresse, na pobreza e velhice, aconteceram no temor. O conceito de economia, na manipulação dos índices de correção, vê-se doce ilusão. O poder de compra, na moeda, incide na apressada perda.
             A terra, ao filho das colônias, advém na ativa riqueza material e sentimental. As estatísticas, na inflacionada economia, sobrevêm na falácia dos apontamentos e pesquisas.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.diviertete.com.br/turismo-rural/

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

As profecias das chuvas


              O morador, filho das colônias, colocou ureia no tenro milho. A inclemência solar, no vigor da insolação (na tarde de verão), parecia torrar as plantas. A falta d’água externava ares de estiagem. O plantador, na irreflexão, viu-se cobrado na tarefa. O proveito cairia no malogro.
            O detalhe relacionou-se aos prenúncios das chuvas. As angolistas deixaram de entrar no galinheiro. As araquãs cantaram fora do habitual horário. As pererecas, na atmosfera da heliose, gritavam desorientadas. Os tubos d’água, no exterior, suaram ao sol...
            O anômalo, na Mata Pluvial Subtropical, ocorria a galhos. Os ruídos, na acidental ruptura dos troncos, caíam nas árvores. Os ganchos, no brusco, quebravam na consequência dos demasiados pesos. Os antigos, na ciência, discorriam da ameaça da inconstância.
            O plantador antecipou-se na tarefa. As escassas chuvas, no ardor do verão, externam aplicação e precisão das águas. As nuvens, na calada da noite, trouxeram as ansiadas precipitações. A umidade, na felicidade generalizada, deu pausa aos excessos de calor.
            A vegetação, no comum, ganhou alento e aumento. Os milhos, na massa verde, alargaram incremento. As promessas de safras, em vendas, sedimentaram criações e plantações. As mesas fartas, em cotações menores, ousaram suceder nos espaços urbanos.
            Os sinais, disponíveis nos ambientes, necessitam da ciência e habilidade das interpretações. Os rurais, no largo convívio, dominam elementos das sabedorias da natureza.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.gruposinagro.com.br/

domingo, 14 de dezembro de 2014

A singular espécie


           O sujeito, filho das colônias, circula atirado e ocioso. A velhice, nos adiantados anos, impossibilita as tarefas. Os médicos, no expresso conselho, coibiram empenhos e pesos. O tempo, no problema, cai na difícil distração. As idas, cá e lá, incidem em múltiplos ambientes.
            As conversas informais, na imediação da vizinhança, caem no ofício. O princípio, no estranho, consiste em apurar afazeres e eventos. O cidadão, na minúcia, mostra-se singular espécie. O sujeito, na condição de boa gente, sucede na alegria (no tanto de auferir razão).
            As interrogações, em sucedidos familiares, incorrem na curiosidade dos forasteiros. O descarte, no especial da prole, costuma desconhecer no cálculo. O indivíduo, no singular, habituou “não ouvir e saber de coisa nenhuma”. O caso incide no exclusivo dos estranhos.
            A fama, no meio comunitário, cunhou-se de enxerido. Os contíguos evitam repassar conversas e minudência dos sucedidos. Os bate-papos, no bom senso, incidem na “via de dobrada mão”. A apatia e silêncio, em casos, costuma ser afinada e melindrosa resposta.
            Os exageros, na indiscrição, caiem na chateação e supressão. A vizinhança, nos habituais costumes, cobra e zela no cumprimento e recompensa.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.velhosabio.com.br/

sábado, 13 de dezembro de 2014

As elogiáveis estatísticas


            O município, nas modestas extensões territoriais, revela-se referência nos Índices do Desenvolvimento Humano (IDH). A qualidade de vida, no conjunto do estado, salta aos olhos. Comunicação, educação, energia, saúde, segurança e transporte primam na eficácia.
            As favelas e misérias, na ação do ente público, inexistem no lugarejo. O lavor, no legado dos ancestrais, entra na biografia. Os prefeitos, no alento, atuam na qualidade das gerências. O exemplo, na classe de filhos das colônias, refletiu-se nos destrezas e gestões.
            Os partidos, nos acertos e desacertos, priorizam o benefício. A atração do poder, nas contendas partidárias, incide na acessória agonia. Os prefeitos, na evidência, deram modelos na direção. Os serviços, no atendimento e qualidade, viram-se preferência aos contribuintes.
           As equipes de trabalho, nos remotos interiores ou urbanos, ganham a visita pessoal. O prefeito, no sabor das obras e tarefas, conversa e estuda as melhorias. As faltas, em máquinas e utensílios, são saradas no local. O desamparo e ócio andam no parco cálculo.
            A presença, em pessoa, estimula produção das tarefas. O asfaltamento, no molde, alastrou-se nos grotões. O estilo administrativo, na “afinidade subalterno e superior”, incutiu-se no ente público. A ativa ação, no amor ao lugarejo, sobrepõe-se ao interesse do salário.
            O dirigente, no exemplo do pai (em família), dá direção e vigia os trabalhos. Os residentes, nas alusões e informações, externam as melhorias e primazias da municipalidade.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.jmais.com.br/

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O esteio da riqueza


         O filho das colônias, na arte e teoria, ensinou os rebentos. A convivência, no diário dos afazeres, indicou desígnio de curso. O controle, no todo do exercício, foi à metodologia. As aclarações teóricas, na conferência das dúvidas, ocorreram na eficácia dos braços e mente. 
          A síntese, nos mandamentos, consistiu em ocupar-se na variedade das empreitadas. O encargo, no prazer da concretização, resultou em diversão. Os serviços, na ciência, precisam ganhar paulatina consumação. O sujeito, na arte de pedra sobre pedra, edifica pirâmides.
      A tarefa cai no princípio de um início e fim. Os dias, na cota de serviço, precisam transcorrer na produção. Os múltiplos, no contíguo, concretizam a maravilha do avanço e mudança. A constância, no apego e arranjo, perpassa o sucesso. O prazer transparece no fruto.
         O início, no frescor do tempo, convém principiar no ofício. Cabeça fria e corpo aliviado encorajam obras. Os empregos, na afinação e integridade, incidem na nobreza. O pão de cada dia, na alegria e satisfação (da consciência), decorre do suor do rosto e vigor do corpo.
      O labor, no apego e satisfação, propaga os esteios da fortuna. O apropriado trabalho, na habilidade e vocação, transcorre na qualidade de brincadeira e riqueza.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://economia.uol.com.br/