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quarta-feira, 18 de março de 2015

A expressão familiar


O cidadão, escondido na encosta do morro, nasceu no cenário da exuberância rural e vegetal. A faina, no “ganha pão”, adveio no manobro dos solos. O acertado tempo, nos acolhidos dezoito anos, conduziu a ciência da cara metade. A perpetuação caiu na visão do instinto.
O mútuo amor, entre enamorados, assumiu definição. A família, na instituição, tomou rumo. Os filhos, em frutos, caíram na dádiva. A ideia, na casa e propriedade, incidiu na capitalização e trabalho. A compra, no lote, decorreu no assíduo e mútuo sangue e suor.
O pormenor, na relação amorosa, perpassou na fórmula familiar. O ajuste transcorreu na ativa e boa conversa. As melhores ideias, no ajustado, adotaram a acepção da efetivação. O consórcio, na amorosa coexistência, adicionava dias. As essências perpassaram no modelo.
O casal, nos sessenta anos de entendimento, renegou em externar palavras ofensivas. O respeito mútuo, no banal dos dias, transcorreu na concepção. A morte, na avançada idade, trouxe a viuvez. A lamúria, na ausência da companheira, sucedeu nas falas e lágrimas.
O amor, no achado ímpar, escreve capítulos de alegria e realização. As pessoas, na instituição de casais, precisam encontrar afinidades e complementos. A existência, na breve passagem, incide na supressão dos ascos e cargas. A fortuna aguarda os afáveis de coração.
A felicidade, no decurso terreno, versa em vivenciar mágicas ocasiões e tempos. A matéria, no transcorrer da eternidade, recicla todos e tudo na admirável seiva.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://icaltextos.blogspot.com.br/