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domingo, 29 de março de 2015

A curiosa ocorrência


O estabelecimento hospitalar, no centro regional, ganhou o singelo paciente. O sujeito, na condição de imigrante, achegou-se aos sintomas próprios. A passagem, nos aeroportos e cidades, ocorreu na extensa rota. O detalhe, no crônico pessoal, no acolhimento, correu na debandada. A carência de recursos, na proteção aos, relaciona-se aos receios do ebola.
O vírus, sucedeu na acentuada conta. Os médicos, na obrigação do atendimento, safaram-se da circunstância. O alarme, no incurável e fatal, disseminou ameaças da geral subsistência.
A atendente, no desprevenido e ingênuo, tinha entrado no contato. A dita-cuja incorreu no isolamento de quarenta e oito horas. A história, nos corredores e conversas, espalhou-se nos seios informais. As pessoas, no ambiente, ficaram na observação e precaução.
O sujeito, no contexto dos perigos e problemas, identifica os aguerridos e engenhosos. O instinto, na sobrevivência, induz as ponderações e precauções. Os indivíduos, na atribuição da responsabilidade, buscam “extrair os seus da reta”. Os modestos acabam cingidos nos prejuízos.
A vida advém na maior e melhor riqueza. Os desperdícios, nos riscos e vícios do sopro, disseminam-se pelos ambientes e quadrantes. O nobre, nos muitos e variados convites, versa em ficar velho. Os alongados dias, nas muitas datas, exprimem a derradeira grandeza e manha.
As mazelas, no molesto das espécies, incidem no controle das populações. O indivíduo, no conjunto dos infortúnios, identifica e seleciona os seletos membros.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.hojeaprendi.com.br/