Translate

domingo, 9 de março de 2014

A acumulação colonial


O pacato moço, bom investidor, realizou aspirações. Este, na propriedade dos pais, instalou imensos aviários (dois). A microempresa tornou-se arrojado empreendimento!
Os prédios, no conjunto do cenário natural, ostentam-se surpresa. As edificações, na média de trinta a quarenta dias, criam cinquenta a sessenta mil frangos!
O ousado negócio, no sistema cooperativado, mostra-se uma “fábrica de carne”. Caminhões aconchegam-se de trato. Outros saem carregados de aves!
A propriedade-empresa, em dividendos e tributos, gera e movimenta expressivas somas. A engrenagem econômica, no setor primário, vê-se na acirrada circulação!
O proprietário-criador, no extremo do calor e frio, vive enfurnado. Os cuidados, no manejo, ostentam-se ininterruptos. Qualquer cochilo, em mortes, dissipa minguados lucros!
Os feriados e finais de semana ostentam-se desconhecidos. O autônomo, nas horas extras, carece das benesses trabalhistas. Os ganhos provêm do competente desempenho!
Os velados servos, no preceito, colocam-se a própria talha no negócio. Os jovens rejeitam labutar nas folgas. O criador obriga-se a velar pelo êxito no comércio!
As conquistas e realizações possuem carregadas obrigações. A fortuna, no segredo da acumulação, carece de cair do céu. O trabalho inabalável concretiza prodígios!
O empregador, como ninguém, conhece empenhos e tarefas. Uns, na proporção da folga de outros, obrigam-se a labutar nos imperativos principais!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.cidasc.sc.gov.br/