Translate

sábado, 4 de junho de 2016

A discreta mudança


A habitante, no silêncio da noite, tomou os rumos da estrada. A mudança, na migração campo-cidade, mostrou-se apressada e repentina. Os parentes e vizinhos, na surpresa, ficaram atônicos no comportamento. A realidade, no usual dos moradores das colônias, transcorre na limpidez do tempo. A evasão, no escamoteado, descreveu duvidosa e escusa índole. Os artigos, em variados conjuntos, acabaram extraídos e levados. A discrição, no excessivo procedimento, esconde escusos negócios. As pessoas, na elegância e integridade, procedem no feitio aberto e cristalino. A sicrana, na enviuvada senhora, ratificou encanecida suspeição. A cobiça, no consumo do desatento suor, sobrevinha na obsessão e riqueza. O caráter, em romper contrato, retificou-se na envelhecida suspeita. Os estranhos, na explanação do transcorrido, pareciam escutar lorota. Definidos tolos, na insignificância, costumam emporcalhar brioso sobrenome. As pessoas, no tempo, revelam caráter.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://eagoradezoito.wordpress.com

O porco no chiqueiro


O sossegado lavrador, no perdido da linha, exteriorizou comparativo e sabedoria. A velhice, na cancha, instruiu sensatos artifícios. Os episódios, no horror da política, externaram prática. Os noticiários, no alistado das ocorrências (domínios das repúblicas), ensinaram lição sobre governantes. O embuste, no comparativo de criador de porco, exteriorizou ímpar pérola. A exposição, no exímio criador, foi: “Os altos cargos, na administração governamental, assemelham-se ao estabulado porco no chiqueiro. O animal, no manejo, entra magro no espaço e sai, na comilança, gordo do recinto”. A definição, na figura de linguagem, descreve: O sujeito, na condição de político, adentra despojado nas instâncias e sai, na gerência, enriquecido da experiência. O tráfico de influência, na ciência dos caminhos do poder, rola amplo nos exercícios dos empenhos. A putrefação, em Estados latinos, parece impregnada na cultura popular. As regalias, nas gratificações, instituem primazias nos acolhimentos e ofícios.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.alocaarapo.com.br/

A economia de guerra


A senhora moça, em filha das colônias, viu-se criada na carestia e dificuldade. As saídas financeiras, na gama de manos, caíam limitadas nas despesas. As técnicas, na capitalização, ocorriam em preceitos de vivência. Os ambientes, em danças e folias, sobrevêm no abuso dos preços. As bebidas, no custeio das ocasiões, acorrem no “assalto ao desatento bolso”. O artifício, na diminuição de gastos, advém no inicial acesso. O ingresso, no módico preço, advém no início dos eventos. O consumo, na precisão de fluido, calha no subterfúgio. A garrafa, na água, calha assentada na bolsa. A ingestão, no interior do sanitário, acontece na discrição. A economia, em tempos de “vacas magras”, improvisa frente à abjeta receita. Os amigos, em situações, “mandam cerveja e refri”. A equivalência, na cortesia, sucede na pretensão do bailado. A baixa receita, na desdita da incipiente instrução escolar, obriga fazer prodígios no modesto. O esperto, no suado salário, institui apreciáveis ardis de adição.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.saudedicas.com.br/

O reverbério intestinal


O residente urbano-rural, no retorno ao sítio, apreciou abundância das frutas. As bergamotas, laranjas e limas, no contexto do outono, caíam no apodrecimento. A ocorrência, no associado das árvores, confere usual sina. A degustação, no contíguo da companhia e prazer das plantas, auferiu soberba alegria. A ingestão, no bagaço e líquido, instituiu brusco e precoce reverbério. O desarranjo, no pequeno tempo, resultou na correria e incômodo. As unidades, no diminuto tempo frio, haviam “apanhado da friagem”. Os orvalhos, nos itens, resultam na melhora da qualidade. Os cuidados, na deglutição do bagaço, acodem na “tempestade intestinal”. A atitude, na sabedoria, advém em degustar líquido. As bagas, no agradável ao paladar, incorrem na obrigação do rejeite. O experimento, no gosto das vivências, coopera na sobrevida. Os bucólicos encantos, no quotidiano, avigoram afeições da existência. Os modestos, aos incautos, externam aclarações e informações.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://universodasflores.wordpress.com

O princípio do boicote


O filho das colônias, no alojado urbano, adota ajuizado e encanecido artifício. O exercício, no princípio de aquilatar suado dinheiro, acontece nas ocasiões das compras. Os artigos, no consumo básico, calham na direção das ofertas (estação). Os horários, nas compras, convivem nas oportunidades oportunas das promoções. Os artigos, no fora de safra, incidem no plausível rejeite. Os análogos, no gasto, conferem contraídos. Os preços, no descomunal do período, permanecem facilmente no aguardo das prateleiras. Ulteriores clientes, na classe de abonados e afoitos, poderão adquirir frutos. Os exemplos, no habitual, ligam-se nos alfaces, batatas (inglesa), cebolas, tomates... O alho, na aberração, sobrevém na quantia de remédio. O ardil, no desfecho, freia excessos nas cotações. A desvalorização monetária, no conto da inflação, mostra-se dispendiosa e um dissimulado imposto. A capitalização, no exercício efetivo de sobras, sobrevém na ciência de ajuizados e disciplinados.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://masqofertasdeempleo.com/

O agradável ao útil


O filho das colônias, no residente urbano, inovou no ambiente e plantação. O terreno, na esquina de centro, carecia de maior dimensão e ocasião. A área, no apertado, deu origem na arborização e construção. O espaço, na horta e pomar, transcorria na aparente inviabilidade. O recurso, no agradável ao útil, foi arborizar calçada. As aberturas, entre piso de concreto e pedra, admitiram enxertadas mudas. Os citros, nas bergamotas e laranjeiras, auferiram cultivo. As plantas, no pequeno tempo, produziram avivadas e prodigiosas bagas. A família e pedestre, na dezena de unidade, valeram-se da arquitetada melhora. A arborização, no usual da ornamentação, ganhou ares de belo horto. A produção e sombra, em companhia, advieram das caridosas plantas. A saída, na ciência do valor do solo, originaram admiráveis retornos econômicos. Aquele alegórico ditado: “Quem não tem cão, caça com gato”.  As ideias, na atuação e esperteza, revolucionam ambientes e convívios.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://economia.uol.com.br/