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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

O sinônimo de Deus

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O Todo-Poderoso, em livre árbitro, consente amplas possibilidades. Os humanos, em competências e obras, precisam empreender as ilimitadas expectativas. O vocábulo, em pessoal, acorre em ser afirmativo/positivo. Os moldes, em atos e fés, alistam: Busco cercar-me de pessoas atraentes? Quero formar estimada família? Aspiro acolher aptidão no ofício? Tento ser um aforado nas finanças? Avanço na ampla absorção das ciências? Participo da melhora dos atributos humanos? ... A palavra Deus, em prudência, sucede em constante “sim”. A pessoa, em mente, institui primazias. A ação, em percurso da existência, consiste em atuações (no rumo das efetivações dos sonhos). A vivência, em transcurso diário, convive em vasto palco de ensaios. A criatura, em epílogo, incide naquilo que acredita. A evolução espiritual, em espécie, versa na sublime missão. O ser, em unido da espécie, acrescenta elo. O “não”, em direção de impossível, precisa ser suprimido. O caráter, em nobreza, externa dimensão d’alma.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.esbocosdesermoes.com

A extensão do poder

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Os objetos, em pertences do antigo chefe, acham-se estirados ao ermo. A alternância, em gestores, trouxe novas resoluções. O quadro técnico, em velhos aduladores e pendentes, faz descaso do material. A apreensão, em novas decisões, sobrevém no empenho. A pretensão, em conchavo da recém-chegada equipe, incide em manter cargos. O ostracismo, na eventualidade, assombra no envio (em lugar distante). A lixeira, em decurso do tempo, sucede nos objetos. O descaso, em próprio dono, choca antigos bajuladores. O princípio reina: “Águas passadas carecem de mover moinhos”. Os triunfos, na extensão do poder, oscilam no serviço público. O pessoal, em meio urbano, olha pela competente sobrevivência. A amizade, em convívios, advém no alcance das regalias. Os subservientes, em analogia de gamenhão, imitam atuação. A ficção diz: A pessoa, em atento, observa entrelinhas das condutas. As lindas falas, em cantilena, escudem escusos interesses. “Diga-me com quem andas e te direi quem és”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www.dinamicambiental.com.br/