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quinta-feira, 10 de abril de 2014

A divisão dos espólios


O casal labutou pesado no bem estar. A determinação, na administração financeira, transformou-se em economias. O princípio consistiu “em jamais gastar mais do que o real ganho”!
A situação, nas décadas, permitiu criar o trio de filhos. A acumulação de patrimônio tornou-se realidade. Os rebentos, na formação, ganharam a essência dos investimentos!
As oportunidades, nos estudos, foram permanentes. A profissionalização revelou-se principal ganho e legado. Os bens materiais constituíram-se em três belas propriedades!
Os pais, na velhice, anteciparam-se as brigas e intrigas dos inventários. A divisão dos espólios, no perecimento dos genitores, revela-se razão dos conflitos e desentendimentos!
A família em vida, em informal conversa e reunião, definiu a divisão. Os rebentos, na comum concordância, ganharam seus filões. As futuras querelas foram abreviadas e ceifadas!
A legalização ocorreu nos sucessivos passos. Os herdeiros, na riqueza, aparecem nas possibilidades de ganhos e somem, na pobreza, na proporção dos encargos!
O homem precavido antecipa-se as confusões e problemas. O exemplo alheio serve de bela e nobre sabedoria!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://rj.bomnegocio.com/serra-angra-dos-reis-e-regiao/imoveis/casa-em-araras-uma-bela-propriedade-26805897