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sexta-feira, 6 de junho de 2014

A alcunha de aipim


O filho das colônias, por falta de terras, tomou o rumo da cidade. O trabalho, no “chão de fábrica”, revelou-se a sobrevivência. O capricho e trabalho fizeram a especial diferença!
O aprendizado familiar, no limitado terreno, foi incrementado na plantação. A tarefa, na folga e passatempo, ligaram-se ao cultivo da exuberante horta, jardim e pomar!
A produção, na abundância e variedade, objetivaram abastecimento, embelezamento e economia. O curioso, na diversidade das culturas, mostrou-se no pé do aipim rabanete!
A magnífica planta, no tamanho de arbusto, desenvolveu-se próximo a residência. A muda, em cinco anos, tornou-se referência. O crescimento permitiria escalar o exemplar!
O plantador, nas conversas de armazém, falou do vegetal. O vizinho, como ouvinte, confirmou o desenvolvimento e tamanho. O morador, na façanha, ganhou alcunha de aipim!
O ímpar e ousado, aos ingênuos e néscios, assume ares de lorota. A natureza, na beleza e grandeza, surpreende nas criações e formulações!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.cnpg.org.br/index.php/