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quarta-feira, 25 de março de 2015

A carecida atenção


A senhora moça, enviuvada donzela, aparece sozinha na cidade grande. Os familiares e parentes moram em afastadas paragens. As amizades incidem no recinto do prédio (edifício) e trabalho. Os tempos, no mal da solidão, transportaram ao envolvimento afetivo.
O forasteiro, achegado na ocupação da segurança, entrou no cálculo do agrado e contubérnio. O pormenor, na alastrada selvageria (urbana), liga-se ao artifício. O receio, no conjunto dos delitos hediondos, advém na ponderação. A cautela cai no auxílio e manha.
O chamego, no ajuizado ponto, aparece avaliado e comentado. A seleta associação, na dimensão de três achegados, sabe das minúcias da experiência. Os contados abrangem as idas e vindas da circunstância. A fiança, na indesejável e máxima nota, cairia em evidências.
O inquérito policial, na falha das provas, transportaria a impunidade na ocorrência. A mídia, no diário das notícias, relata barbaridades e fraudes. O imperioso consiste em precaver-se das desgraças. O sujeito, na dúvida, precisa desdenhar os atos e intensões dos acolhidos.
As conjunturas sociais, no difícil hodierno mundo, forçam confiar na desconfiança. O dinheiro, no corriqueiro das passagens, sobrevém na razão das contentas. A posse, no alheio ser, cai na visão dos amores. A afeição e aversão, nos mormaços, andam de dadas mãos.
O ser criativo verifica-se uma maneira de enriquecer e sobreviver. A segurança, no contínuo dos artifícios, sobrevém na esperteza e precaução.

Guido Lang
 “Singelas Crônicas das Vivências” 

Crédito da imagem: http://modaparahomens.com.br/