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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O administrador


Um funcionário, muito apegado aos governos de esquerda, deu o conceito dos bons e eficientes gestores públicos. Ele, como concursado, passou por diversas administrações!
O administrador, na compreensão particular, relaciona-se a aspiração política. O prefeito procura colocar o funcionalismo a serviço da ascensão particular nas hierarquias!
O gerenciador mostrar-se-ia descuidoso com os horários de achegada e saída dos funcionários. Um “corpo mole”, na surdina, faria do trabalho em serviços comunitários!
Os salários, nas datas certas, encontrar-se-iam nas contas bancárias dos assalariados. Os depósitos, de preferência, ocorreriam nos últimos dias úteis de cada final mês!
O funcionalismo, no tempo e valor, poderia contar com os ganhos! O chefe maior, em resumo, carecia de “pegar no pé ou perseguir os subalternos”!
O resultado, nesta privada concepção, acaba na fantástica carga tributária (digna de primeiro mundo). Nenhuma arrecadação mostra-se o suficiente diante da ganância fiscal!
Os serviços públicos, em contrapartida, mostram-se duma qualidade de terceiro mundo. Um custo exagerado comparado aos escassos retornos em benefícios sociais!
O bom prefeito, em termos reais, revela-se aquele que administra ao bem coletivo e preocupa-se com a evolução social. O dinheiro vê-se multiplicado e racionalizado!
A realidade estatal, através do fisco, privilegia uns poucos e pune outros muitos. O dilema, no bem comum, revela-se difícil em querer agradar a gregos e troianos!

                                        Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

            Crédito da imagem: http://www.piadasdofacebook.com.br/tag/vaca/

A improvisação


O dólar, como espécie de moeda mundial, conheceu outras oscilações. O dinheiro americano, no câmbio nacional, encontra-se uma vez em alta e outra em baixa!
Economias familiares, na ponta de baixo, necessitam adequar-se a realidade. Os artigos de exportação e importação revelam-se mais caros e onerosos!
Outro calçadista, no chão de fábrica, conheceu a dolorosa demissão. A empresa, há meses, encontrava-se com dificuldades de caixa! As vendas haviam decrescido!
A crise das exportações, somadas as dificuldades no mercado interno (na troca de modelos), trouxe a redução da produção. O dilema revelou-se adequar-se a situação!
O demitido, com as indenizações, precisou encontrar outro “ganha pão” (trabalho). A velha ideia, da montagem duma lavagem de veículos, tomou a ação prática!
Um singelo cantinho, no terreno, revelou-se um espaço para ganhar dinheiro. Este, como área de serviços, ganhou uma vital importância!
Um paliativo, diante das necessidades, gerou ganhos e abriu outra microempresa. As melhorias, na proporção das entradas, viram-se implementadas no negócio!
O bom consiste em ter sempre uma carta na manga! Certos males, na hora muito doloridos e sofridos, advêm no final das contas para o bem e realização!
As dificuldades, diante das necessidades de sobrevivência, levam a criações e improvisações. O mercado absorve costumeiramente sempre mais um no setor de serviços!
                                                                         
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://seguroautofacil.com.br/blog/dica/dicas-para-lavar-o-carro