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sábado, 11 de julho de 2015

O sutil remédio


A família, no ambiente do pátio, assistia apatia e preguiça. Os forasteiros, na qualidade de andantes e próximos, achegavam-se na audácia e ousadia. A conduta, na alheia propriedade, sucedia como usuais. Os bens, na deferência, sobrevinham na casta de assimilação. A cachorrada, no ornamento, servia em auferir alimento. Qualquer vivente parecia velho conivente. O colonial, no prato (semanal), arquitetou sutil remédio. A pimenta-do-reino, no interno do sustento, desvirtuou a frieza do gracejo. A brutalidade, no efeito do veneno, criou receio e respeito. Os ladridos, na presença de intrusos, marcaram-se no domínio. Os guardas, na penugem, andavam enrijados pelo largo. O furioso, no temor das mordidas e sanhas, afugentou embusteiros e oportunistas. Os colírios, no paliativo, instituem técnicas de procedimento. Os cães, na afinação e atitude, ajuízam o estado íntimo dos patrões.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://br.groups.yahoo.com