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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O melhor item


As partes, homem e mulher, conheceram-se no acurado evento. A companhia, no embalo da melodia, resultou na conversa e convite. A dança, na recíproca afeição, caiu na envoltura e sociedade. A analogia e inclinação, na adequação, acirraram brios do ardor e anseio.
A namoração, incitada na carência afetiva, induziu ao dissimulado convite. A afeição e amizade, no sabor do momento, convergiram aos anseios da intimidade. A conveniência, no impróprio da situação, inviabilizou o intento. A intenção caiu no compasso da espera e ocasião.
A senhora moça, ao novo companheiro, pediu aclaração sob o procedimento. Os ciúmes, na concorrência, poderiam incidir no discurso. A aspiração e propósito, no elemento feminino, existiam em firmar união. A sociedade, no chimarrão e conversa, advinha no anseio.
O sujeito, na habilidade, esclareceu: “- A pessoa carece de ser domínio. Quem ama, conquista e encanta. Quer assistir bem e feliz a consorte. Procura, na falta, fazer amizades e diversões. Peço, no melhor item, cuidar e resguardar unicamente ao exclusivo e privado uso”.
O par, na ocasião própria, viu-se ativo e unido. O juramento mantinha-se condição básica na ampliação do chamego e união. A confiança mútua, nas afinidades do casal, mostra-se necessidade básica. Indivíduos, na manha da brasa e encanto, amparam-se leais e presas.
O sexo, no namoro, incide na primeira das apreensões e atenções. O amor, no contínuo acordo, institui algemas e obrigações.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://vamos-nospermitir.blogspot.com.br/