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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

O privado uso

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O agricultor, em seio da propriedade, amanhou roça. A melancia, em cultivo, brotou em apreciáveis exemplares. A ceifa, em consumo privado, benzeu obra. O laborioso, em sensata hora, apontou na exagerada sede. O serviço, em faina manual, absorvera forças. O mata sede, em calor e suor, recebeu alento do fresco fruto. A escolha, em minuciosa ceifa, recaiu na mais graúda. O artigo, em deleitoso e volumoso, afluiu no corte. A degustação, em sombra do arvoredo, calhou no prévio (ao almoço). O roceiro, em único apreciador, caiu no impossível gasto. O esperdício, em ampla parte, contraiu vulto. O igual, em saga (do ilustrativo rural), acode na cara metade. A/o parceira/o, em exagerado encanto e elegância, incidem no “impossível privado uso”. Os convites, em toda hora, sobrevém das concorrências. O fraquejo, em cochilo de condição, sucede em traições. Os alheios, em simulados amigos, aguardam estação e ocasião. As chamadas, em associações, conferem-se amplas e constantes.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.saudedica.com.br