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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

A módica coleta


O inquilino, na casa recém locada, apreciou indiscreta goteira. O chuveiro, no pinga–pinga, lacrimejava água. A ninharia, na dificuldade do reparo, parecia perpetrar apatia. A torneira, no desfeito e vazão (tempo), fluía custoso e precioso líquido. O consumo, no extra cota, sucedia na morada original. O sujeito, na lição da capitalização, alocou no instante balde. O inadequado, no barulho, subtraiu-se no artifício. O volume, em parco tempo, descreveu noções do desperdício. O líquido, na incomum coleta, viu-se aproveitado. A descarga, na precisão, despachou avultado. A quantia, na amostra de contenção, serviu de explanação. Os desperdícios, na carga, aumentam cifra de trabalho. O módico, no acúmulo consecutivo dos volumes, ajunta montes e números. O análogo, na lição financeira, liga-se aos bucólicos dispêndios monetários. As diminutas frações, na dimensão da reserva, sucedem na massiva poupança. A instrução, no acanhado modelo utilitário, induzem agilidade e facilidade de persuasão.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://osaumigos.blogspot.com.br/