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domingo, 29 de novembro de 2015

A carecida aptidão


O comércio, na venda de materiais de construção, corria de “vento em pompa”. A urbanização, no afluxo de nova gente, instituía alterações e fortunas. As habituais famílias, no negócio imobiliário, auferiam dividendos e riquezas. As trocas, na escassa concorrência, faziam a festa dos excessos nos preços. O proprietário, na boa gente e simples das relações, acolhia freguesia. O altivo número, em compradores, forçou a precisão de empregados. A esposa, no “empinado do nariz”, assumiu acolhimento e cofre. A clientela, no fingido, emanou tratada. Os acertos, na transação direta (em abatimentos), foram subtraídos. As clássicas conversas, entre compradores e vendedores, viram-se suprimidos. A loja, no parco tempo, fez sumir freguesia. A concorrência, no regozijo da inconsideração, apreciou o incurso no ambiente. O exercício e teoria, na sabedoria, andam de dadas mãos. Um exclusivo acolhimento, no abatido do ensejo, desaba na evasão dos clientes. A pessoa, no ofício, precisa advir na aptidão e treino.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://mercadoeconsumo.com.br/