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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

O trato de gente


O sujeito, no pacato colono, acorreu no ambiente urbano. O contraste, no ambiente campo-cidade, saltou nas almas e modos. As ciências, na apurada instrução familiar e rural, careciam de comércio e estima. A vergonha, na afluência, caía na aptidão e contração. O curso, na acuidade da instrução (universidade), forçou na migração. As dificuldades, no chegado, levaram na obrigação de trabalho. O estágio, no ofício de garçom, caiu no análogo da formação. A finura, na apropriação da essência, atrelou-se no trato de gente. O sujeito, na destreza do serviço, estudou as relações (sociais). O igual, na penúria ou riqueza, sucedia na facilidade do comércio e trato. O contato, em quaisquer círculos, acontecia na aparência de envelhecidos pessoais (dentre forasteiros). A amarração, na prática e teoria, criou calejado ser. O ganho, no obtido, auxiliou a custear cursos. O trabalho, no ofício de formação, avultou dignidade e fazenda. As precisões, nas vivências, obrigam em aprender e inovar nos casos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://piaui.com.br/

O caçador de viúva


A briga, dentre mãe e prole, anda complicada e enfadada. A família, na morte do cônjuge e criador, incide nos achaques do “vento norte”. O envolvimento, no novo consorte da senhora moça, acorre em censuras e desacordos. A linhagem, no raro, adentrou em “ebulição e parafuso”. O comparte, no naipe de aproveitador e garanhão, atende intimidades, porém repudia trabalho. A lábia, na ativa e boa fala, calha em executar prodígios. O problema, no encoberto, liga-se na fiança dos bens. O sujeito, no exercício, sobrevive na carga e graça. O cara, em serviços, entra no “tempo e utensílio”. O papel, no jargão, diz no legítimo gigolô. O custo, na casa, acerta no benefício e pensão. A dona, no fruto certo, dá dinheiro e sustento. Os filhos, na desocupação, rejeitam associação e companhia. A mulher, na deficiência afetiva, paga pela atuação e presença. A sociedade, no papel social, julga em despertos e vadios. Os profissionais, no agrado e amor, caem na ameaça e difusão das epidemias.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.adorocinema.com/

O compasso de espera


O agricultor, no ambiente da propriedade, advinha na série de aspirações e obrigações. O dia, na primavera, acorria na realização dos afazeres. As mostras, nas tarefas, ligaram-se ao acolhimento das criações, início das plantações, melhoras nos domínios... As nuvens negras, no vislumbre do horizonte, acarretaram espera e imprevisão. A chuva, na tromba d´água, abateu-se na paisagem. A umidade, no instante, encharcou solos. As atividades, em planos, foram cessadas. O caso, no tempo da precipitação, obrigou compasso de espera. O homem, na natureza, curvou-se ante os desígnios. O igual, no clima de crise e revés, ocorre na economia. As pessoas, na falha da confiança, esperam desenlace dos eventos. O trabalho, na geração de riquezas, prima pelas imprescindíveis precisões. Os compromissos, na água, alimento e energia, sucedem nos imperativos. A retomada, em aquisições e ideações, incide na extensão da alteração de humores. As pessoas, no certeiro pelo difícil, preferem o sensato.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://empreendedor.com.br/