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segunda-feira, 23 de março de 2015

A peculiar chatice


O pacato morador, clássico ancião no seio da comuna, advinha nos cuidados médicos. A pressão arterial, na medição semanal, advinha no posto de saúde. O local, no afluxo de pacientes, caía nas fileiras. As conversas e notas, no ritmo da espera, adotaram sina.
A ocasião, na disposição de tempo e compreensão pessoal, via-se favorável e singular. O ensejo acontecia na faculdade de conhecer e conversar com análogos. Os conhecidos e forasteiros, no aconchego do povoado, incidiram na primazia da apreciação e negócio.
Os intrusos, nas delongas, caíam no mérito particular. O indiscreto, nalguma ofuscada razão, ligava-se na habitual petição. O sujeito, no “vap e vup” dos bate-papos, solicitava pela descrição da história dos articulados. A biografia, na indiscrição, incidia na exata petição.
A notoriedade, nos chamados e explanações, adotou vulto. Os indivíduos, nas probabilidades, cruzaram no esquivo dos convívios e incidências. O anseio havia em esvaecer das entrevistas e narrações. A singular vivência, na compreensão geral, incidia na sonolência. 
Os divulgados, na exposição pública, sobrevinham no indigesto. As pessoas, no receio do proveito, atalharam em narrar minúcias e negócios. O senil, no parco tempo, conheceu dissimulado isolamento. O ardil, no exercício, versa em analisar muito e averiguar pouco.
As conferências e indagações, no frenético dos sujeitos, sobrevêm na chateação e supressão. A prudência, no clássico das vivências, constata-se na estrela guia.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.jornaldelavras.com.br/