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domingo, 3 de agosto de 2014

As ignoradas chamadas


A fulana, na calada da noite, deixou o celular no silencioso. As chamadas, na aparência de desligado, aconteceram nas matinais horas. A história prossegue a quaisquer ocasiões!
A caixa de mensagem angariou vários recados. A bisbilhotice, nas mensagens, levou a imediata conferência. A autoria levou a reflexão: Qual a necessidade? Quê solicitado?
A cidadã revelou-se estabanada para abraçar e ouvir os estranhos problemas. O acontecimento bom advém no baixo cálculo. A ocorrência ruim decore em primeiro interesse!
As pessoas, na inocência, arrumam-se os problemas. Os celulares, na conferência e facilidade, tornaram-se acirrado vício. As irreflexões externam-se nas imponderações!
As minúcias, no cochilo, acabam discadas e comunicadas. Os dispositivos, nos contínuos momentos, trazem ansiedades. O longínquo supera o próximo nas atenções!
Os sofisticados telefones revelam-se símbolos da atualização e ostentação. Valioso tempo acaba diluído na descontração e minúcias. A telefonia mostra-se uma “epidemia”! 
Alguns, no corriqueiro, dispensam o valioso tempo. A pessoa granjeia aquilo que aperfeiçoa!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://indice7.com/

O acobertado sentimento


A mãe deu luz a alegre e belo menino. A genitora, conceituada funcionária nos altos escalões e gabinetes da República, carecia do tempo. A família ficou na acessória preocupação!
A mana, tia da criança, assumiu a incumbência da criação. Os ensinamentos, na convivência, sucederam-se na função de segunda mãe. A progenitora transcorreu como nota!
O curioso, no tempo, viu-se nos presentes. O rapaz, forte homem (na adolescência), diferenciava os mimos. A tia, no despercebido detalhe, assumia os carinhos da real mãe!
Os presentes maternos, no segundo intuito, viram-se guardados. Os brindes da tia, no vestuário, eram usados no aconchegado. Os cuidados redobravam-se nos próprios!
O impulso, no subconsciente, relembrava a primeira criação. As experiências, na infância, prevaleciam na real memória. Os impulsos descrevem as adormecidas crenças!
A vivência, na tenra idade, mostra-se a primazia da formação. Os pais, na psicologia da educação, revelam-se os capitais amigos e companheiros dos filhos!
As repetências criam as atitudes e usos. Mãe, na sabedoria popular, revela-se quem criar (não quem gera)!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.gabrielfelix.com/a-inteligencia-do-coracao/