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quarta-feira, 15 de maio de 2013

A praga do fumo



Um senhor, desde criança, imitou moda! Este viu os adultos terem o hábito! Procurou, desde tenra idade, enveredar no caminho. Achou que a prática iria deixá-lo maior e mais homem! Uma brincadeira virou tremendo vício: fumar.
O tempo passou e o hábito acirrou-se! O cigarro tornou-se companhia inseparável.  A extrema teimosia nunca permitiu aceitar quaisquer conselhos e ensinamentos. Os anúncios e avisos, dos malefícios, nunca foram acatados e acreditados. O comentário e crença particular consistia em dizer:  “- A praga em mim não pega!”
O dinheiro, tão suado na labuta braçal, via-se dispendido (para “tocar a fumaça no ar e no interior dos pulmões”). Uma fortuna, numa existência, “direcionado para o ralo!” O negócio mostrava-se interessante e vantajoso aos grupos econômicos.
Os problemas aumentaram com os anos. As tosses secas tornaram-se rotina. As bronquites fizeram companhia constante e irritante. A doença, na velhice, abateu-se de forma persistente: câncer de pulmão. A praga do cigarro tinha trazido à inconveniência e implantado o germe da morte. Uns bons anos de vida jogados na sarjeta!
Uma singela brincadeira trouxe a tragédia. A interessante e única vida, em muitos dias, viu-se abreviada. O maldito cigarro, entre os milhões, causara mais outra vítima! Lucro nenhum no bolso e só prejuízo com o impróprio. A dor familiar, de ver tamanha burrice e ingenuidade, foi “de cortar o coração de dor” nos instantes do velório. Outro teimoso tombou por ter sido “enfeitiçado pelo canto da sereia!”
O esperto orienta sua vida pelo bom senso e não espera a sorte da exceção. O exemplo alheio serve como singular escola da vida. O excesso de vícios - como bebida, fumo, jogo e luxúria - leva qualquer vivente a pobreza e ruína!

Guido Lang
“Singelas Crônicas e Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://maisequilibrio.terra.com.br

Os amores do filho



Uma mãe, como não podia deixar de ser, deu o sangue e o suor a determinado filho. Este, mesmo estando maior e separado, continua parte importante e razão existencial dela!
O fulano, depois da formação familiar e escolar, precisou seguir sua carreira profissional. O trabalho exigiu partir para longínquas terras. O dinheiro consistiu na razão maior para partir ao estrangeiro e conhecer o mundo!
Este, nestas paragens, conheceu sua outra cara metade. A constituição de família, com as muitas aventuras e exercícios, sucedeu-se de forma apressada e repentina! O filho cedo nasceu consolidando o casal! Ele revelou-se o centro das atenções e preocupações!
A família original, a milhares de quilômetros de distância, caiu na aparente desconsideração e esquecimento. A queixosa mãe, de forma chorosa e entristecida, lamenta nem receber um singelo ocasional telefonema. O fato, há meses, carece de acontecer!
As modestas atitudes demonstram o descaso e desleixo com um ser muito especial: a mãe. Esta, como divino anjo, possuímos somente um ímpar e único ser!
A tarefa sublime, nos dias possíveis, consiste de conviver e tratar da melhor forma possível! O importante é conviver e ensinar certas lições aos filhos (com vistas de poder esperar certos resultados).
Os filhos, com suas atitudes e incoerências, surpreendem os próprios pais. Nada melhor do que um dia atrás do outro para decifrar e revelar certas índoles. Singelos atos, no âmbito geral, fazem enormes e excepcionais diferenças!

Guido Lang
“Singelos Fragmentos da História do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://portalp1.com