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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

A imitação de estilo


O modelo inovador, em propriedades rurais, sucede no cerne das linhas e municípios. As famílias, na imitação do estilo capitalista ianque, advêm na instalação e paixão da tecnologia (de ponta). O trabalho, no fácil e rápido, cai na linha de produção. As carnes, lácteos e silagens, no exemplo, fluem na abastança e qualidade. Os galpões, no interior dos domínios e paragens, advêm no aspecto de abrigadas cidades. Um módico produtor, no singular, produz alimento para centenas de consumidores. O problema, em maquinários e prédios, reside na receita e regozijo dos bancos. A riqueza, no crédito, aparece no aplicado e emprestado. O morador, no símbolo da prosperidade, perpassa como mero administrador e ferramenta. A produção, na dimensão de clientes e consumos, funciona no risonho e sólido. O tropeço, na elementar estiagem e no exorbitante juro, introduz atribulação e choradeira. Os inovadores, na estreita margem de ganho, calham no aguçado endividamento e perda da riqueza familiar.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.newslocker.com/

A ingrata surpresa

O agricultor, no recanto da propriedade, repetiu usual cultivo. O cereal, na silagem, acertaria na cheia colheita. O solo, no fecundo e plano, facilitara mecanização e produção. O milharal, na limitada área, tomara aparência de espesso mato. O cultivador, na verificação do plantio, incidiu na ingrata surpresa. Algum malandro, no antecipado e camuflado, acolhera expressiva porção das espigas. A ação, na calada, caiu no apinhado e carregado carro. A aquisição, no nulo, auferiu belos lucros. O comércio, em espiga verde, auferiu promoção e sacolão. A atribuição, no roubo, costuma recair em conchavados e forasteiros. O pessoal, nas cercanias urbanas, aflui no ensejo de encher viaturas. Animais, frutas e lenhas, no distraído e largado, aparecem no convite da transgressão. O desprevenido, na impunidade e indefesa, “paga pato”. Os abusados, na coragem e infração, arriscam sorte. Os coloniais, no variável feitio, coexistem no dano e engano. O próspero, na riqueza, cuida acolá e cochila cá nos proveitos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://novanews.com.br/

O ensaio genético


O agricultor, na velha estirpe da destreza agrícola, assimilou ciências e juízos. Os milhos, no armazenado da herança de gerações, careceram do cultivo. O experimento, na original semente transgênica, ocorreu no plantio. O saldo, na inicial colheita, tornou-se admirável. O cultivo, no ensaio (semente da semente), adentrou na avaliação dos resultados. O desfecho, no início, revelou-se um enigma. A palha, na abundância, sobreveio no principal aumento. As espigas, no vantajoso do cereal, caíram no esquecimento. A lavoura, no fecho, descreveu absoluta frustração. A ocorrência, na postergação vegetal, descreve aquisição e dependência. As transnacionais, no segredo da planta, manuseiam informações e produções. Os produtores, na tecnologia das sementes, tornaram-se meros atores coadjuvantes. A margem estreita, nos lucros (criações e plantações), delineia imperativo da módica subsistência. O colono, no negócio, compra nas dezenas e ganha nos centavos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://ultimosegundo.ig.com.br/