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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O saliente embate


Os cidadãos, na atmosfera urbana, sobrevêm nos ambientes artificiais. A vivência, no interno das edificações, advém na parca insolação. O clima, na refrigeração, cria os espaços arejados e frescos. O bem estar, no impregnado calor, sobrevém no asfalto e concreto.
As agruras, nos lugares adversos e saturados, sobrevêm nas lembranças e relatos de outrora. As férias, no sabor do verão, aconchegam-se no desfecho e virada de ano. As levas humanas, no princípio dos bronzeados e repousos, tomam a direção das águas e praias.
O alvedrio, banho e sol, na fartura água, areia e maresia, advêm na alta conferência. O tostado, na proteção de cremes, cai no gasto e precisão. A dificuldade, no choque dos climas, calha no despreparo. A pele, desabituada ao embate, processa-se queimada e violentada.
A exposição, na cavalar incidência, deriva em carcinoma. Indivíduos, nos ambientes artificiais, confrontam-se no supetão das realidades naturais. A precipitação, na sucessão do tempo, faz a alegria da seção serviços. As despesas escoam na direção de curas e reparos.
O indivíduo, nos parcos dias, processa desígnios e idiotismos. A precaução precisa direcionar os caminhos da alongada sobrevivência. A saúde sucede no mais precioso bem. O corpo incide na condição de santuário. O destino, na cautela, norteia direções e resultados.
A beleza, na efemeridade, requer exacerbadas expensas e sacrifícios. Os longos dias, no singular dos desígnios, incidem nos acertados anseios e exercícios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: https://pmmnac.wordpress.com