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sexta-feira, 3 de abril de 2015

A indigesta advertência


A beltrana incorreu no cansaço e náusea. A relação, no matrimônio, corria tempo na agonia e problema. O distanciamento fazia-se comum no habitual dos dias. A agitação e correria, no ganho da supervivência, requeriam atenção e tempo (no enfadonho artefato).
O almejado encontro e estada, no ansiado chimarrão, aconteciam na alegoria e imaginação. A confabulação, no convívio, trazia alento e energia. A união conjugal requeria atreladas resoluções. A essência de filhos, em estirpe e instrução, ordenam ossos do ofício.
As mágicas ocasiões, na adequação dos potreiros, viam-se imprescindíveis. Os contubérnios, nas carências do corpo e psique, corriam frouxos na extensão das vivências. A gama de interesses, no esfriamento e rotina da aliança, conduzia na análoga e clássica falha.
O celular, nas mensagens e mexidas, caía no expressivo. O telefone, no painel, incidia na melhor atenção e interesse. As informações, no virtual, fluíam na “direção das nuvens”. Os distantes, no indigesto, ganhavam a primazia das aplicações (na avaria dos íntimos).
O fato, no certo instante, conduziu à indigesta advertência. A escolha, entre aparelho ou consorte, caiu na cobrança. A mulher, na acessória e apatia, exigiu resolução. A separação, na facilidade da legislação, seguiu intuito. O contrato, na jura do altar, conjetura transitório.
As demasias, nas persistências, resultam em agonias e avarias. As escolhas, nas muitas e várias ações, descrevem-se necessárias nos habituais dias.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.juceac.com.br/