Translate

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A última das aranhas


O rural, na essência, advinha na raiva e receio. A faina, no domínio, caía arriscada e infestada. As aranhas, no encravado, desfaziam caprichos e dedicações. As madeiras, em construções e empilhados, fincavam abrigos e ninhos. Os ambientes, no seco, ocorriam no amparo e gosto. A espécie, no conjugado das instalações, edificara teias e infestara guaridas. A pretensão, na probabilidade, havia em eliminar último modelo. O ônus, na efetivação do ato, poderia advir na precisão de percorrer infindáveis extensões e quilômetros. O esmago, na extinção, sucederia na regalia e serventia. O ofício, no tempo, caiu em confeccionar vassouras (palha). A produção, em variedades, instituiu “ganha pão”. O profissional, no amor e regozijo da algibeira, conheceu estima dos aracnídeos. As teias, no quinhão, eram ensejo da fabricação e receita. O amor, no acrescimento, elogiou arte e atributo. A pessoa, na análise, aprendeu encanecido adágio: “Deus, na amplitude do engenho, escreve certo em linhas tortas”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito das imagens: http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Teia-de-aranha--217295/