Translate

domingo, 8 de fevereiro de 2015

A clássica cortesia


O estranho, na condição de moço e motoqueiro, aconchega-se ao interior. O espaço ermo, na remota paragem, advinha na situação. A finura, no trato, carecia na essência das atenções e preocupações. A cultura e modo, nos naturais, incidiam no descaso e desleixo.
O residente, na beira da picada geral, ocupava-se no emprego de herbicida. O esmero, no acesso ao domínio, ocorria na tarefa. O andante, na dissimulada observação, adveio na reserva. A apatia inicial, na ausência da saudação, adveio na expressão e impressão.
A clássica fineza, no bom dia ou boa tarde, aboliu na amnésia e marasmo. O forasteiro, na compleição exclusiva (entre os dois entes), calhou na precisão da posterior informação. O endereço, na exata propriedade, incidia na busca e localização. A petição ocorreu na alcunha.
O natural, “sem travas na língua”, externou: “- Estranho! Careço de conhecê-lo. O bom cumprimento, na astúcia, sobrevém na polidez. A pedida, no acessório, acontece na criteriosa elegância. O artifício, na manha da ciência, acolhe e promove afinidades e negócios”.
O andante, no assombro e reflexão, arregalou os olhares. A súplica, na boa iniciação, fora exteriorizada. A instrução, no início, acontece no brio dos pais. O apreço, em quaisquer ambientes e situações, sobrevém no acentuado denoto e reverência ao idêntico.
Certeiros ocorridos, no fraquejo do tempo, perpassam na condição de exemplares e inesquecíveis. A aclaração, no aviso e lição, sobrevém em agradecimentos e sugestões.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://sp.quebarato.com.br/