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quinta-feira, 1 de maio de 2014

O especial recolhimento


O morador, no asfaltamento da estrada geral, deparou-se na intensa circulação de veículos. O movimento, na outrora pacata localidade, foi pago na agitação e insegurança!
A rodovia, no impróprio hábito, conheceu a mania dos descartes. Os lixos, no fumê dos vidros, foram estirados nas paragens. A imundície, na porquice, agrediu a exuberância!
Os plásticos, na inadequada dispersão, salientaram-se no contraste da vegetação. A agressão ambiental revela-se retrato das incoerências do consumismo e modernidade!
O filho das colônias, nas andanças, tomou providências. O morador, na companhia do rebento, carrega sacos. O ajuntamento, na inércia do serviço público, processa recolhimento!
Conhecidos e vizinhos admiram-se da razão do procedimento. A justificativa reside no fato de adequar-se ao ama, consiste em perecer no espaço. O capricho reflete a evolução cultural dos indivíduos. Os ambientes e lugares revelam o retrato do espírito dos moradores!
Artefatos e pessoas, em alta conta, merecem especial dedicação e estima. A grandeza espiritual transpbiente. A inteiração, na simbiose, apega o natural ao recanto!
A ideia, na nascençarece na envergadura dos hábitos e procedimentos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://pt.gdefon.com/download/estrada_rvores_paisagem/418900/1680x1050