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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A assistência


A moça e o rapaz, colegas e criados de infância, estabeleceram numa ocasião o namoro. A afinidade e convivência acirraram a afeição e o carinho!
As esperanças e sonhos, da união familiar, viram-se estabelecidos. O infortúnio, numa imprevista doença, abateu-se sobre a jovem moça!
Os tratamentos, de algum tumor cancerígeno, viram-se intensos. O desfecho, depois de incontáveis sofrimentos, resultou em poucos meses de existência!
O elogiável relacionou-se ao comportamento do namorado. O moço, a todo o momento, manteve-se presente e unido à adoentada namorada e sofrida família!
A atitude, como anjo e iluminado ser, suavizou sofrimentos. O fulano, em meio aos diários atropelos, deu-se tempo e trabalho para estar no pé da cama!
A grandiosidade do espírito demonstra-se no cotidiano dos atos. O derradeiro amor concretiza façanhas inimagináveis! A dor alheia torna-nos mais humanos!
Algumas pessoas, nas alheias vidas, mostram-se verdadeiros anjos. O indivíduo, na breve passagem terrena, precisa ser ciente da missão divina!
                                                                                                     
                                                                                          Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.magiadourada.com.br

Aos cuidados


        A filha, da idosa mãe, cuida com amor e carinho. A anciã, em décadas de convivência, revela-se uma companhia abençoada e agradável!
A responsável, numa ocasião, precisou dar um rápido passeio. O evento social da sobrinha, numa confirmação, obrigou a momentânea saída!
A mana, outra filha da idosa senhora, foi solicitada em cuidar uma singela noite. Ela, na ocasião excepcional, deveria hospedar algumas horas a enviuvada e valiosa mãe!
A surpresa, diante da negação, fez cair o queixo. A fulana arrumou desculpas para safar-se dos cuidados e obrigações! O detalhe reforçou a outra face da irmã!
A casa, como esfarrapada desculpa, carecia de espaço. A anciã, por vias das dúvidas, deixou de saber do ocorrido! As mães, em situações, desconhecem os próprios filhos!
A triste sina de jovens carecerem de amparar e cuidar de quem lhes deu a vida. As visitas dos pais deveriam ser um especial acontecimento em quaisquer lares dos rebentos!
Os herdeiros mostram-se apressados na divisão dos espólios e morosos nos atendimentos das necessidades. Os exemplos, repassados aos filhos, são o futuro reservado!
As pessoas, nas encruzilhadas das estradas da existência, surpreendem os semelhantes. As famílias, no interior dos clãs, possuem alegrias, diferenças e intrigas!

                                                                            Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências” 

Crédito da imagem: http://www.bancodasaude.com/