Translate

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

O violento curativo

Resultado de imagem para choque elétrico gado

O criador, em discreto da linha, acorria no dilema do domínio. O boi, em malhado na canga, caía no impróprio costume. O animal, em descuido do dono, investia no adereço dos cultivos. A vizinhança, em alarido, cobrava aclarações e avarias. Os estragos, no legítimo, incidiam em zanga e xingos. A invasão, em desleixo da cerca, via-se chamada. O improviso, em fim de contenção, calhava em gasto. O remédio, em emplastro, foi inventar lição. O choque, em eletricidade, viu-se aplicado. O arame farpado, em faixa clássica da saída, apreciou cilada. A junção de pólos, em oportuna espera, deu-se à cadência da evasão. A união, em fios, viu-se na extensão do pulo. O calejado roceiro, em largado, repetiu mania (na dor da fome). O criador, no baque, fechou corrente. O teor, em eletricidade, exagerou ação. O animal, em grito e pulo, esvaneceu da vida. O dono, em violento curativo, afluiu no dano. A burrice, em “dor no bolso”, enxovalhou consciência. As ciladas, no comum, recaem no próprio artífice.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.cpt.com.br/

O último centavo

Resultado de imagem para 1centavo

O rural, em carvoeiro e madeireiro, mantém ativos clientes e negócios. A compra e revenda, em matos de eucalipto, atende exigências de matéria-prima. A derrubada, em cortes (de metros e toras), advém na auto execução. A fabricação, em carvão, acontece no contínuo. O comércio, em decurso, ascende em atravessador (de clientes e plantadores). Os preços, na oferta e procura, calham na oscilação. Os ganhos, em épocas e ocasiões, verificam-se dissipados e exprimidos. O segredo, em custeio da própria mão de obra, verifica em “jogo de cintura”. A vida, no juízo dos negócios, formou sabedoria. A pessoa, no mundo das finanças, convive no impossível de auferir o último centavo. Os negócios, em consorciação, devem convencionar-se ao consenso das partes. O excessivo, em direitos e proveitos, conduz na exclusiva transação e evasão do cliente. O ardiloso, em situações, perde em ocasiões (no ensejo de manter freguês). O bom senso, em correto e justo, avigora analogias e negócios.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.sindimoc.org.br/