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terça-feira, 30 de agosto de 2016

O proveito nos agravos

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O colonial, na circunvizinhança, convivia em afrontas e injúrias. As desconfianças, em linhagem, perpetravam alteração de gênio. As heranças, em ambíguos inventários, acorriam em ganas irreconciliáveis. As afrontas, no anexo da propriedade (no inserido aos adversos), incidiam na criação de artes. Os casos, na amostra, caíam na adulteração de marcos (divisas), desvios de águas, “exportação” de pedras (na roça), cultivo de árvores (no anexo das áreas aráveis), ingresso de inços (em pragas), obstruções de cacimbas... O agricultor, no treino da lavoura, valia-se das afrontas e avarias. Os males, na safadeza, afluíam em alguma serventia. Os seixos, na erosão, acorriam em contenção. As águas, em excesso, caíam em irrigação. As sombras, no cultivo, abrandavam abusos na heliose... A atitude, em tempo, incomodou os contrários. Os ultrajes, no lucro, viram-se abolidos. O alheio estorvo, no penetrado, era gerador de oportunidades. A inteligência, no insulto, calha em atinar afinadas saídas.

Guido Lang
“História das Colônias”

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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O esforço político

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O colonial, no perdido morador das grotas, ganhou sensata função no governo municipal. O cargo de confiança, em “roçador de beira de estrada”, caía na tarefa. O efetivo esforço, no aferro e inclinação, avultou amigos e somou renome. A alternância, no poder, requer empenho dos apadrinhados. Os familiares e linhagem, na sustentação de cargo (no governo da situação), viram-se chamados na direção dos votos. O certo aspirante, no emissário da gestão, deve ganhar eleição. As mercês, na direção, acham-se na eficaz execução. As cargas, em brita/saibro, conferem-se conduzidas. Os eleitores, na condução, serão regidos nas urnas. As canalizações, no atrasado, despontam enterradas... O malogro, na casual perda, sobrevirá na provável exoneração. O saldo, no sustento, cairia no retorno ao ofício original. A faina, na derrubada de mato (em acácia e eucalipto), calha no comércio da lenha e queima de carvão. O emprego temporário, em apadrinhado, significa oferecer contrapartida ao padrinho.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: https://www.geocaching.com

A alastrada alergia

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A lida, nas vésperas das precipitações, aconteceu no intenso dos ares da primavera. O milho, no plantio direto, auferiu os “agrados dos solos”. As máquinas, na condução de aferrados agricultores, cortaram dias e semanas (na empreitada do plantio). As perspectivas, em farta safra, renovam-se no decurso dos cultivos. O problema, no conjunto das colônias, liga-se as alastradas alergias. Os residentes, no unido das paragens, convivem no incômodo das coceiras. A origem, em espaços contaminados (em herbicidas), acode nas indisposições da pele. Os cheiros, no impróprio, completam os ares (nas adjacências das lavouras). Os fabricantes, no empenho do lucro, argumentam no inofensivo. Os artigos, na convivência (na natureza), precisam de suplemento (na ciência e pesquisa). Os aplicadores, em “jovens na aparência de velhos”, apresentam-se na fisionomia... A humanidade, no anseio do dinheiro e precisão de alimentos, incorre no baque do autoextermínio e mutação genética.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://plantarcrescercolher.blogspot.com.br

O acobertado apelo

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O filho das colônias, no centro urbano (da afamada cidade), instituiu prestigiado estabelecimento. O negócio, em restaurante, sobrevinha na aptidão e sustento. O local, no escasso tempo, tornou-se referência (no conjunto das concorrências). O detalhe, na chamada ao almoço, acorria na disseminação do odor. O cheiro, no capricho das carnes e temperos dos pratos, exalava-se no proposital. As cercanias, em múltiplos quarteirões, sucediam no convite. As pessoas, em fregueses (no potencial), sentiam-se aliciadas (no baque da fome). O estômago, no “ronco”, induzia na penetração da cantina. O Buffet, na comilança da dezena de variedades, assumia aparências de quermesse. A publicidade, no informal das conversas, espalhou-se pelas paragens urbanas. O fato descreve: “Cada empreendedor necessita conhecer e constituir singulares atrativos no negócio”. A astúcia, no lucro, incide em fazer muito no pouco. O convite, no apelo dos amigos, concebe na melhor propaganda.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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domingo, 28 de agosto de 2016

O desfecho singular

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A galinha-d'Angola, no contexto das criações, fazia descaso e desprezo pelas galinhas. O bando, na dezena de idênticos, sentia-se “dono do pátio”. As galinhas, em maioria, viam-se hostilizadas (nos momentos do trato). Os anos dourados, no ardor da idade, exteriorizaram estupidez (dos porvindouros da existência). O acaso, no decurso do tempo, perpetrou ímpar arte. A afronta, em idênticos, caiu no óbito dos membros. A espécie, na inaptidão em chocar próprios ovos, sucedia no fraquejo da prole. O saldo, no epílogo da essência, incidiu no autoextermínio. O sensato macho, no outrora desaforado, mostrou-se no último exemplar (na propriedade). A fatalidade, no alheio das galináceas, conduziu na precisão de coexistir com galinhas. A angolista, no peculiar da espécie, semelhava conviver nas melancolias. A arrogância, no conjunto da desgraça, nutriu-se incólume. O fato descreve: “A pessoa deve jamais dizer dessa água careço de beber”. O destino, em desdita, reserva surpresas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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O acréscimo produtivo

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A senhora, no ambiente das colônias, criou-se na meninice e mocidade. As penúrias, em abjetos recursos familiares, conduziram na absorção dos afazeres rurais. O sustento, na base dos artigos coloniais, advinha da extração da terra (no suor do próprio rosto). A migração campo-cidade, na mediana idade (consórcio), persistiu nas manhas rurais (no ambiente social urbano). Os filhos, no convívio, careceram de assimilar noções agrícolas. A sicrana, no espaço da horta, tratou de somar mudas/pés. O plantio, em saladas e temperos, acrescia-se no suplemento das precisões. Os rebentos, no inserido em apartamentos e condomínios, careciam de chão e interesse. A horta, no jardim da casa, tornou-se “ensaio de artigos”. Os modelos, em alface, alho, cebolinha, couve, gengibre, mamão, moranguinho, orégano, rúcula, salsa, auferiam farta produção e orgânico cultivo. As sobras, no autoconsumo, sucediam em brinde aos herdeiros. A agricultura, no exemplo da jardinagem, externa prodígio e reserva.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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O segredo do negócio

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O cliente, na paixão pela espécie (árvore da plataneira), caía na ativa aquisição de mudas. A espécie, no marco da colonização, acudia na especial aparência e majestosa sombra.  Os amigos, em longínquas paragens, viam-se agradecidos na lembrança. O sujeito, na certa feita, externou singular compra. A senhora, na floricultura, andou na aviva conversa e preleção. O descuido, no segredo, tomou incurso. A ciência, na muda curada, acabou elucidada. Uma infame parte, em lenho (galho), deveria ser cortada e cultivada na invernia. Os brotos, no fincado ao solo, completariam em novas mudas. O externado, no título de prova, foi adotado no risco. O saldo, na inicial ação e singeleza da técnica, completou na obtenção de “fartura de sementes”. O freguês, no instante, deixou de efetuar as tradicionais compras. Os toquinhos, em garrafas pet repletas de terra, foram inseridos na propriedade. O princípio, no adágio popular, confirmou-se: “O segredo, na geração de fortuna, cai na alma do negócio”.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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O santuário de pássaros

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O filho das colônias, no inserido do ambiente urbano, sustenta sensato hábito. As conveniências, na oferta de trabalho, induziram na migração campo-cidade. A brasa, na vida livre das colônias, mantém-se ativa (nos costumes e ideias). O terreno, nas adjacências da morada, conserva-se em feitios do interior. A horta, jardim e pomar, em diminutas extensões, complementam sítio urbano. O detalhe, no capão de mato, liga-se ao criatório de aves. Um lugar, em alevantado de madeira, incide no contínuo trato da fauna. Os pássaros, nas mostras dos beija-flores, canários, chupins, joões-de-barro, sabiás, tico-ticos, etc., convivem no aferrado ao ambiente. O trato, em milho, ração e sobras (frutas), atraem bandos e uniões. A vista, no contexto da apreciação da sombra e degustação do chimarrão, advém na curtição da agitação animal. A vida colonial, no conjunto do asfalto e concreto, perpassa no estilo pessoal. O pouco de uns, na atuação e concessão (a natureza), concebe maravilha e multiplicação em vida.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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sábado, 27 de agosto de 2016

As escamoteadas vistas

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O vizinho, na casta de folgado e inativo, acode nos atrelados e melindrosos olhares. As perambulações, no corriqueiro do pátio e via, simulam fingida solicitação. O curioso, no artifício, atrela-se na camuflada aspiração. A afamada vizinha, no usual dos afazeres e ambulações, peregrina no ativo e real reparo. O interesse, no escamoteado, liga-se nas segundas intensões. O ardente corpo, no firme e esbelto (na “flor da idade”), cai no “convite da intimidade”. O namorico, em “ausente amado”, ficou sabedor do impróprio artifício. O ancião, em “idade de ser seu pai”, acorre na “alucinação e fantasia da alheia fortuna”. O episódio, no acordo social e urbano, estabelece intriga e suspeita. A grosseria, no camuflado, esconde “quebra de confiança e vizinhança”. As pessoas, na astúcia ou inocência, prestam-se aos ambíguos e calculistas. Os incidentes, nas imprudências, criam adversidades e buchichos. Os citadinos, no corriqueiro, mostram-se muito desconfiados e mercantilistas.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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O explanado das cartas

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A boutique, na avenida principal (centro), apreciou o “fechamento das portas”. As baixas vendas, em vestuários, caíram nas ocorrências. A crise, em combalidos cofres (dos empenhos públicos), recaiu no ônus da iniciativa. O anúncio, em “aluga-se imóvel”, completou colado na vitrine. As imobiliárias, na caça de novo locatário, auferiram evidência. O detalhe, no avultado debaixo da transparente porta principal, liga-se ao avolumado de cartas. As missivas, nas insígnias bancárias, sinalizam coleções de faturas. O empregador, no comércio, ficou no “plausível negativo”. O fato, em negócio fechado, descreve obrigações. As incumbências, no decurso do tempo, avultam na consignação (encerrada). O empreendedor, em ousado patrão, necessita “calcular e refletir bem na peripécia de abrir empresa”. Os disfarçados sócios, em anunciados encargos sociais (dos entes públicos), “arrancam couro dos descuidados”. Os sensatos direitos, no propagado da legislação, decifram-se na prática em deveres.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A arte dos escambos


O caboclo, na essência das colônias, inovou no serviço e sustento. O ensino, na baixa instrução (empírica e escolar), contribuiu no amargo do ofício. O escambo, em banais trocas, advinha entre amigos, forasteiros e vizinhos. O capital inicial, na auferida herança, adveio na casa e terreno. A fortuna, no consecutivo, viu-se repassada em permutas (de animais, obséquios e veículos). As negociatas, em melhores e preciosas horas, “absorveram estada nas ruas”. As conversas, em comércios, achegavam-se nos convívios (dos botecos e mercearias). O ente, no chegado do “vício do ofício”, “alocava pé-na-estrada”. A sequela, no efetivo retorno material, sucedeu na infeliz e prévia falência. As trocas, no decurso dos câmbios, delapidaram e subtraíram riqueza. O arranjado mercador, no desfecho, achegou-se na morada do estimado tio. A petição, na sobra (de “pato debaixo do braço”), foi em residir no favor. A baixa ciência, na aptidão mercantil e monetária, aflui na aflição do corpo e penúria material.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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A granjeada função


O residente, no convívio social, cumpriu incumbência comunitária. A diligência, nas entidades (em coros, clubes e igrejas), aconteceu em múltiplas gestões. O fato, na sucessão do tempo, ampliou amizades, comentos e receios. O cargo, na distinta destreza e negócio, advinha no mandato da tesouraria. A administração sumária, no cerne das coordenações, afluía nas arrecadações e direções. O tesoureiro, nos direitos, provinha na inexorável requisição (em anuidades e taxas). Os deveres, no consecutivo dos registros (gastos), incidiam nas faltas de limpidez (transparência). Os comprovantes, em pagas, fraquejavam nas notas. O golpe, no certo instituto, calhou na exoneração e malvada notoriedade. A confiança, no momento, volatilizou-se entre agregados e vizinhos. O recurso, em entidades distantes, versou em “associar e operar nos exercícios”. A ardente vocação, em certeiras atribuições, oculta escusos esmeros e negócios. A conduta, em “dois pesos e duas medidas”, labora no fraquejo.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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domingo, 21 de agosto de 2016

As contínuas ligações


O residente, no acanhado município, concorre na majoritária (prefeito). O candidato exclusivo, no conchavo das distintas facções, conduz na vitória (no casual alegórico voto). O político, no convívio familiar, convive atormentado e estafado. O telefone, no ininterrupto, toca nas ligações (contatos). Os munícipes, no contíguo, requerem atenção e falação. Os pedidos, no prévio da escolha, caem em constantes solicitações. Os exemplos, nos vários, acodem no ampliação/melhoria de vias, auxílios emergenciais de maquinários, colocação de brita/saibro em acessos... O político, na real, faltou em ganhar pleito. As pressões, em regalias, contraíram expressão e voga. A justificativa, na negação, advém em repassar apelos ao efetivo dirigente. Os constituintes, no assunto da legislação, embaraçam demandas (públicas por privadas). O gestor, na ação administrativa, necessita cumprir obrigações e instituir primazias. O dinheiro público, no grupal e limitado, requer altiva destinação e retorno em resultados.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

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O camuflado sumiço


A campanha política, em semanas antecedentes ao pleito, iniciou nos municípios. A população, no inicial período, indaga relação dos antagonistas. O curioso, no cerne das repartições, alista-se aos sensatos funcionários. Os apadrinhados, em cargos de confiança, sumiram no parcial dos serviços. O pessoal, em surdina, “alocou pé na estrada” e acha-se na tarefa da divulgação. A situação, no dinheiro do contribuinte, vale-se dos ofícios de campanha. A reeleição, na laia de favorecidos, denota conservação de cátedras. Os colegas, em quadros técnicos, comentam e divulgam condutas. A ação, na real, institui “gol contra”. Os tributados, no “doloroso bolso”, repensam sufrágio (em calejados). O uso da máquina pública, no ônus dos cidadãos, afronta a gente e ocasião de concurso. Os combalidos cofres públicos, em deficiências na educação, saúde, segurança e transporte, custeiam ócios e temporários servidores. Os eleitores, no fervor das campanhas, cruzam ciências e opiniões das gestões.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

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Os ares da primavera


O calor, na ampliação da insolação, traz “difusão da vida”. A natureza, na brotação, adota ares de fartura. Os prenúncios, no plantador, divisam ocasiões e tarefas. Os olhares, na apreciação, pensam em encargos. Os ipês, no florido, externam vigor da reprodução. O sabiá, na essência dos brejos, atrai encanto dos contubérnios. As laranjeiras, na floração, lavram aromas nos sítios... O fato, nas propriedades, lê-se curso em jornadas. A lida, nas múltiplas atividades, acha-se na cadência de espera (em realização). Os solos, no cultivo, requerem sementes (genéticas). As criações, na profusão, devem cuidados redobrados. As áreas, em mecanizáveis, determinam intensificação da jardinagem... A vivência rural, no consecutivo do tempo, delineia afeição e disposição na produção. Os afazeres, na geração de riquezas, incidem na efetiva realização. Qualquer empreitada, em maior ou mínima energia, demanda ação e ciência.  O agricultor, na labuta, expressa conceito do domínio e externa vocação.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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sábado, 20 de agosto de 2016

O brio divino


O filho, na tenra idade, solicitou elucidações. As dúvidas, no ente racional, fluíam no adereço da natureza divina. O pai, em repentino mestre, aventou em esclarecer imprecisões. O rebento, no reunido dos colegas, ouviu discorrer do “ser divino”. A questão, na onipresença e onipotência, acoplou-se no indagado. O genitor, na finura das metáforas, acorreu na resposta. O Criador, em “toda parte e em todos os seres”, conserva-se inserido. A presença, na analogia do desenho (em planta de prédio), afluiria no encravado da obra. O sopro sublime, na concepção original, perpassaria unido no espiritual e material. A grandeza, no aferido ao avião, acorre na comparação. O objeto, no acanhado e afastado, funda difícil observação. A pessoa, na imediação, averigua vasto e veloz objeto. Deus, na falta de crença ou ativa fé (no sentido do “verbo bíblico”), aponta as reais dimensões. O sujeito, no decurso da informação, assiste ação e tamanho. As situações, nas atuações, apresentam as apreensões e implicações.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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A ativa coleta


O filho das colônias, na estadia no espaço urbano, consagra ocasião em multiplicação. As sementes, no alastrado da flora, veem-se ajuntadas e reunidas em sacolas. O conjunto, em árvores e palmas, mostra-se semeado no ambiente do sítio. O utilitário, no interior dos brejos e matos, sobrevém em multiplicar diferentes espécies. O método, em décadas, enriqueceu variedades (no bioma). O particular, na amostra, liga-se na nogueira, palmito, pau-brasil, pau-ferro... A vegetação, na essência da linha, assumiu aparências e olhares de jardim (botânico). O legado, no fim, calhará no benefício das estirpes (filhos e netos). As madeiras nobres, na salvaguarda de preciosas espécies, acorrerão no brio da obra. O cuidado, na introdução, liga-se na exclusão de pragas. O camarada, no aparente detrito (vegetal), divisa chance e sorte. O sujeito, na peculiar passagem (no conjunto social), precisa instituir diferença e riqueza. A distinção, em ações e opiniões, escreve imponência da civilização e inteligência pessoal.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://cplantar.com/pau-brasil/

O recuo à matilha


O colonial, na meia dúzia de cães, andou distraído no cuidado e trato. Os petulantes, no esfomeado, circulam nas paragens e propriedades. O problema, nas escondidas, acorreu na formação de matilha. Os caninos, no retorno às origens (em resquícios de lobos), afluem nas hábeis e implacáveis caçadas. As aves, no espalhado dos domínios, acham-se nas fáceis e fartas presas. Os donos, em danos, exteriorizaram alerta e vigília (dos incursos). A intimidação, em acorrentar ou prender as feras, tratou na amigável advertência e fala. O descuido, no afinco das avarias, adviria em “represálias aos esfomeados”. Os residentes, no juízo, externam: “As criações, na falta de produção fecunda, acodem em saliente prejuízo”. Os cães e gatos, em vividas, devem advir no adstrito dígito. Os alertas, na segurança, vêm em caninos. A caça, em roedores, cai nos felinos. Os humanos, na falha da cultura (razão), imitam padrão do regresso à barbárie. O animal faminto, na feição, exibe miséria e negligência do criador.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://busca.uol.com.br/

A insolente lição


O criador, no ardor por aves, caía no cuidado e receio. As caturritas, no par, acudiam em abrigadas e prendidas. O gato, no apurado impulso da caça, ajustava atuação e distração. Os indefesos pássaros, na briosa carne, caíam no acréscimo do sustento. O dono, na cilada, arquitetou contenção e ensino. O choque, em condutor (elétrico), foi estendido no piso. O gato, no chão úmido, foi achegando na distendida gaiola. O condutor, no baque, foi inserido na tomada (no encosto da pata na jaula). O felino, no alarido estridente, apavorou-se na situação. O susto, no revoado pulo, conferiu-se na reação. O rabo, na ocasião, inchou-se em graúda penugem. A partida, na analogia de raio, efetuou-se no clássico glutão. O amargo e dolente, no banal caçador (de encerrados bípedes), comportou-se em assistidas e voltas. As ciladas, no impróprio, doutrinam nas efetivas e rápidas provas. O sujeito, na inteligência, deve jamais subestimar os iguais. Os humanos, nas desditas e perdas, inovam nas ações e inovações.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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domingo, 14 de agosto de 2016

O exemplo de bondade


A festa, na acertada ocasião, avolumou as várias famílias (de irmãos). O pessoal, no outrora criado nas colônias, achegou-se com enamorados, filhos e netos. O sensato parente, no residente rural, aproveitou estação e viagem. O porta-malas, no ocioso lugar (do carro), poderia transportar volumes. As frutas, em bergamotas, laranjas e limas, foram apanhadas na chácara. A fartura, na descomunal produção dos pés (árvores), conduziria na decomposição e desperdício. O sacolão, no abarrotado, foi colhido, enchido e transportado nos itens. O provimento, em mimo familiar (no conjunto da carestia urbana), constituiu doação (ao aconchegado parente). O presente, na inesperada cortesia, findou em assombro e distinção. O ausente, na afeição, remeteu dádiva. O sujeito, em circunstâncias, enobrece-se nas diferenças. O bem exteriorizado, no antecipado tempo, multiplica-se na exultação e riqueza. Feliz aquela pessoa que pode doar-se na abundância e amizade. “Faça o bem sem olhar a quem”.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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O precavido artifício


A cidadã, na bolsa furtada, aprendeu atenção e lição. O assalto, no episódio e impune, adveio em contratempos. A correria, no sumiço da documentação, causou nojo e raiva. Os bandidos, na visão privada, afluem na “melhor ingestão da terra”. Os semelhantes, na transgressão, acorrem em “praga social”. A senhora moça, nas perambulações, adota artifício. O dinheiro, na módica quantia, “acaba carregado e enfiado no sutiã”. A documentação, no exigido da identidade, coloca nalgum bolso. Os itens, no celular e maquiagem, transportam na sacola de mercado. A ocasião, no malandro, aflui na dificuldade. A insegurança, no instituído social, transtorna hábitos do convívio. Os pacíficos veem-se enclausurados nas moradas e a bandidagem circula no estabanado das vias. A sociedade, na atitude forte e impositiva do respeito, acha-se na cadência da expectativa. A demanda, no pingo nos “is”, sobrevém na questão de tempo. A vadiagem, na direção, cai na agressão do cidadão e falência do sistema.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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A revolução no preço


O campo, na agricultura de subsistência familiar, vislumbra massiva produção. O preço, em oscilação, absorve atenções e prestezas. A carne, leite, milho e soja, no exemplo, auferem elevadas cotações. Os agricultores, na ânsia do lucro, escrevem conto. A primavera tornam-nos atucanados. Os charcos, encostas e matos, em limite agrícola, aparecem colonizados na mecanização. As terras, no valor, acodem na incidência. Os limitados domínios, em lotes, acodem em melhoras. Os moldes, em vários, alistam-se no acréscimo de safras (três), atributo das sementes, racionalização de custos... Um dia, no atraso (na ceifa ou plantio), atende por desperdício. A lavoura, em jardinagem, segue em fiel locação. O fluxo, em artigos, amplia-se no ciclo das safras. O prodígio, na lida, cai em mesas fartas e preços acessíveis. A livre iniciativa, na oferta e procura, advém na virtude. A menor ingerência, no Estado, calha no aumento de obra. O colono, na presteza rural, sabe “onde o sapato aperta no pé”.

Guido Lang
“História das Colônias”

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A precoce amnésia


O modesto colonial, no ofício de agricultor, dedicou tempo na evolução e história comunitária. As entidades, no canto (coral), futebol (amador) e igreja (protestante), acorreram na atenção e exercício. As diretorias, em múltiplas gestões, foram assumidas na aptidão e retidão. Os recursos, no avultado (em contribuições e promoções), viam-se direcionados na obtenção de área (sede) e melhoria das instalações. As instituições, na linha, viram-se no núcleo das ocorrências e vivências. O cidadão, em meio século (de participação), consagrou semanas e meses do tempo. As alusões, nas conversas comunitárias e íntimas, deslancharam na célere amnésia (pós-morte). O ente, no legado, jaz deslembrado. Os viventes, em entes decorridos, ignoram experiências e padrões. As atas, no breve tempo, esvaeceram no decurso das direções. O ostracismo, no proposital, parece advier no artifício. A falha, em crônicas, dirige no ligeiro esquecimento da história. O ente, nas vivências, precisa acorrer em notas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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As habituais conversas


Os usuários, no transporte coletivo (urbano), acorriam no hábito. As falas, nas paradas de ônibus, caíam nas ocasiões. Os próximos, no ritmo de espera (dos coletivos), acudiam de trocar ciências. As amizades, entre vizinhos, granjeavam vulto. A prática, no escasso tempo, desenhou mudança. O conforto, na técnica, mudou condutas. Os residentes, em vilas, afluem na expressiva condução própria. Os usuários, na globalização, trocaram praxes. O tempo, na espera, brota absorvido na conexão. As horas, no online (do celular) ou fone de ouvido, caem no zelo. O bate-papo, em “pérola”, calha na supressão. As pessoas, em lares ou vias, advêm no “feitio de autômatos”. A vida, em “ilhas perdidas no oceano do sustento”, avoca ares sociais. A solidão, no “choro da depressão e estresse”, cai no agravo das clínicas e ingestão de alívios. Os casuais diálogos, entre pessoais, advêm em lamúrias e reclamos. A norma reina: “Cada qual para si e Deus para todos”. Os humanos, em entes sociais, requerem contatos e convívios.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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