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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O bom humor


A funcionária, como de hábito matinal, mantinha aquele tradicional mau humor. Ela, como trabalhadora braçal da faxina, sentia-se adoentada e cansada!
A diária rotina ostentava um inconveniente hábito. A fulana possuía o péssimo hábito de reclamar e “pegar no pé de alguém”. A escolha recaía sobre algum colega em específico!
Ela, na casa, fustigava o marido. O trabalho ostentava-se costumeiramente num velho parceiro. Os ciúmes, da alheia boa vida, atiçavam a ira e “trituravam os humores”!
Um estranho, apreciando a sina, disse-lhe uma especial verdade. Um singelo conselho de colocar os “pinguinhos nos devidos is”!
A expressa recomendação consistiu: “- Mulher mal humorada e reclamona, antes do imaginado, espanta e enxota o marido!” Ela, no ato, ficou invocada e magoada!
A explanação externou-se num santo remédio! A fulana, em milhares de momentos e situações, pensou e repensou o alerta. Quem almeja ser abandonado ou renegado?
O chato consiste em conviver com alguém indisposto e insatisfeito. O indivíduo, nas manhãs, precisa ostentar alegrias. Aquele belo e fraterno sorriso nos lábios!
As razões, a título de exemplo, relacionam-se a noite bem dormida, prazer de vivenciar outro abençoado dia, trabalhar para aprimorar o espírito...
A vida, na proporção de saber viver, mostra-se bonita e primorosa. Inúmeros fatos e situações, no ambiente da família e trabalho, precisar ser perdoados e relevados!
A pessoa, na vida, tem aquilo que merece. Os estranhos, nos momentos inesperados, acertam e dizem-nos excepcionais verdades!

                                                                                Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências” 

Crédito da imagem: http://dicassobresaude.com/como-ter-um-belo-sorriso/

O poder da máquina pública


O migrante, do candidato veterano, ganhou a visita. O objetivo consistia em angariar os votos! Algum político próximo, perto da casa, significaria obras da administração!
O morador, como bondoso vizinho, mantinha meia dúzia votos. Eles, em função da amizade e consideração na vizinhança, foram ofertados na candidatura do sicrano!
Outro candidato, entre os vários visitantes ocasionais, afluíram para pedir a gentileza. Algum, numa  ousada negociata, iria fornecer um caminhão de brita pelo apoio!
O patriarca, correto e justo, negou prontamente a indiscreta oferta e proposta. O candidato apoiado elegeu-se frouxo. O eventual comprador ficou na suplência!
As eleições, diante do poder da máquina pública, transcorreram com a derrota da oposição e vitória da situação. As promessas de campanha foram sendo ignoradas!
O inverno sulino, com as tradicionais frentes frias (de muita chuva e frio), achegaram-se a moradia e pátio. O lamaçal, diante da casa, tomou forma! Sair tornou-se um dilema!
O morador, carente de dinheiro, foi solicitar alguma brita (ao eleito vereador e vizinho). Este, “liso como sabonete”, safou-se de quaisquer obrigações e promessas!
O argumento foi no sentido de cortesia e mimos serem crimes eleitorais. O temor de perder o mandato, diante “das graúdas tetas”, seria uma possibilidade e risco!
O cidadão, junto a família, arrependeu-se deveras da correção. O próximo pleito promete agir e repensar a prática eleitoral. Os votos terão sútil valor monetário!
O político, “quebrando o galho de uns”, vê cedo difundida a notícia. A fila de pedintes, antes do previsto, assume ares de interminável e inviável!
As práticas políticas, dentro do espírito das eleições livres, ensina artimanhas e subterfúgios. A democracia, diante do poder da máquina pública nas reeleições, denuncia o comércio escamoteado de favores e votos!
                                                               Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.hominilupulo.com.br/