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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Otto Bismarck

Ficheiro:Bundesarchiv Bild 146-2005-0057, Otto von Bismarck.jpg 
 

 01. Nunca se mente tanto como em véspera de eleições, durante a guerra e depois da caça.
 02. Os tolos dizem aprender com os seus próprios erros; eu prefiro aprender com os erros dos outros.
 03. Agradeço pela crítica mais severa apenas se ela permanecer imparcial.
 04. Com leis ruins e funcionários bons, é possível governar. Mas com funcionários ruins, as melhores leis não servem para nada.
 05. A política não é uma ciência exata, mas uma arte.
 06. Leis são como salsichas. É melhor não ver como elas são feitas.
 07. A liberdade é um luxo a que nem todos podem se permitir.

Otto Bismarck (1815-1898)

Crédito da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bundesarchiv_Bild_146-2005-0057,_Otto_von_Bismarck.jpg

Jânio Quadros


Ficheiro:Janio Quadros.png

Alocução à bandeira
Discurso pronunciado em 19 de novembro

    "Estamos aqui presentes, Governo, Forças Armadas, e uma vasta assembléia de povo, para saudar-te, pendão da Pátria!
    Evocamos, na tua contemplação, a nossa História, seqüência soberba de sacrifícios e de sonhos, de decepções e de fé rediviva, de lances heroicos e de trabalho profícuo.
    A imensa Nação que a língua, a cruz, o amor fraternal, e a vigilância e o gênio dos estadistas, conservaram inteira, para o nosso próprio exemplo, para o nosso próprio bem, e para o mundo melhor, que desejamos.
      As três raças que a constituem, e tu representas, se casaram na tranqüilidade do abrigo do seu pálio. Significas tudo. A primeira missa na terra apavorante e agreste. As entradas, no sertão inviolado e misterioso. A repulsa cruenta do estrangeiro da expedição invasora. O mártir que foi ao patíbulo na serenidade dos que crêem, e na certeza dos que sabem.
      A declaração do Ipiranga, e o Império do concidadão magnânimo e singelo, que morreu em país longínquo,com a cabeça reclinada no solo natal, e a segurança da justiça da posteridade.
      És a espada de Osório, o democrata, e a de Caxias, a cólera bíblica da união indissolúvel, e a de Tamandaré, o momento augusto da nossa expressão oceânica.
     És a ‘Lei Áurea’ da Princesa que renunciou a um trono, e satisfez o coração e os impulsos da solidariedade.
     És a República que a vocação coletiva procurava. A República de Benjamin Constant, de Deodoro e de Floriano – as armas do novo regime.
   A República de Prudente, de Campos Sales e de Rodrigues Alves, o escrúpulo na Constituição, a mística unção pelo patriotismo de todos.
      És Rui a proclamar a força do direito, e a soberania das ruas e dos campos.
     És o holocausto na Itália, e cada um daqueles marcos brancos, que nos inquietam o sono, nas terríveis advertências que fazem.
     És o Congresso, da autoridade que emana do sufrágio livre; a Toga impoluta que aplica os decretos; os bordados do oficial que te protege, as mãos calosas do operário que te engrandece; o livro e o riso da criança; a vibração e a pureza do universitário.
      Aqui nos reunimos para te dizer que acreditamos em ti, e na tua destinação de símbolo da nacionalidade.
   Aqui,e na festa das tuas cores, renovamos à tua presença, os solenes compromissos comuns.
      De absoluta limpidez na honra. De absoluta exação no dever.
      De absoluta imparcialidade no Juízo. De absoluto rigor no julgado.
      De absoluta submissão à Lei.
    Aqui nos congregamos para manifestar-te obediência completa e horror a tudo que te atraiçoe, a tudo que te conspurque, a tudo que te comprometa.
      À mentira e à injúria. Ao furto e à violência.
      Ao compromisso e ao negócio. Ao embuste e à opressão.
     Recebe, Bandeira, o nosso juramento: se não pudermos ter-te por manto, desejamos-te por sudário! Sê bendito, Pavilhão Brasileiro!"

Jânio Quadros (1917-1992)

A ilusão das raposas


     

     A raposa, como muitos de qualquer espécie, achava-se um ser privilegiado da natureza, quando o Criador abençoou-a com o vigor do cheiro.
    Esta,  acrescida da inteligência, achava-se astuta e sábia, quando desafiava frutíferas e poleiros. Ela, na sua compreensão, entendia-se resguardada de maiores adversários. A inconveniência do perfume (natural) afugentava quaisquer inimigos, porque pareciam sufocar a muitos. A espécie, a cada aurora e crepúsculo, agradeciam ao Todo Poderoso por tamanha dádiva, quando ostentava alegria de peregrinar e viver.
      A espécie, por milênios, parecia viver imune a maiores oponentes, quando a realidade mudou com o “achado da América”. Os forasteiros, através de navios, trouxeram a cachorrada! Os caninos a partir do cheiro, movem uma perseguição implacável as raposas. Qualquer galinheiro ou pomar costumamente mantém a cilada canina, quando a alegria e o orgulho desses animais consiste em  exterminar semelhantes.
    As aparentes  dádivas, conforme  o contexto, possuem o lado bom e ruim! Certas ilusões perseguem as espécies! As virtudes atuais, no amanhã, poderão ser adversidades ou  continuas conveniências!

Guido Lang
Livro “Histórias das Colônias”.
(Literatura Colonial Teuto-brasileira)

Crédito da imagem: http://zayandder.webnode.com.br/a-raposa-brasileira/ 

Negócios

    

"No mundo dos negócios, todo mundo é pago em duas moedas: dinheiro e experiência. Pegue a experiência primeiro e o dinheiro virá depois".

Harold S. Geneen


Crédito da imagem: http://cidadesaopaulo.olx.com.br/compro-ouro-joias-relogios-prata-platina-cautela-da-c-e-f-iid-59316699