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terça-feira, 21 de julho de 2015

A derradeira solidão


A fulana, na casa grande e vazia, residia na nobre rua. As andanças, no diário das vivências, faziam-se nos recintos do consumo e festivo. A bailada, na essência das atenções, incidia na alegria e prazer. A faina, no horário alinhado, advinha no baixo número. A circunstância, na falta de companhia, caía em despesas. Os excessos aconteciam nos análogos ambientes. A fórmula, no desfecho, delineava dissimulada desventura e frustração. O sujeito, na alegria e virtude, diversifica ofícios e tarefas. As conversas, no informal, incidem na jovialidade. As caminhadas, no exercício do corpo, advêm na saúde. As leituras, no alimento do espírito, renovam preceitos... A riqueza, no prazer da curta longa vida, jaz na variedade das ações e satisfações. O andante, no banal, ampara-se deprimido na própria residência. Um pouco, no diferente e variável, incide na gama de distrações e ofícios. O pé, no alocado da rua, exprime consumos e encargos. A alegria, na realidade, mora na essência da alma e casa.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.decorsalteado.com/