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segunda-feira, 1 de julho de 2013

A desconfiança amorosa


Uma senhora moça, por doença, perdeu o companheiro e marido. Ela, nos finais de semana, queixa-se da carência de companhia e solidão.
A situação de passar horas, dias e semana sozinha “deixa-a para baixo”. O fato gera desânimo e tristeza. A falta de compartilhar conquistas e conversas! A solidão, no interior do ser, parece moer coração e espírito!
A fulana, por infindáveis anos, encontra-se a buscar nova cara metade. Esta, nos inúmeros e muitos bailões e festas, devassa os ambientes. A procura, a princípio, revela-se inútil!  A queixa refere-se a confiança humana!
O empecilho, conforme a versão, liga-se: “- A tristeza de não poder confiar nos semelhantes! Os eventuais candidatos carecem de maiores compromissos e obrigações. Outros falam ‘meu bem’ e logo direcionam as atitudes na direção dos bens!”
A realidade, sobretudo nos variados ambientes urbanos, é a de que é difícil encontrar parcerias. Uma pessoa companheira, correta e honesta leva a ganhar alguma sorte grande.
As situações, de aventuras e oportunismos, encontram-se facilmente e de forma variada! As pessoas, de maneira geral, preferem escoras ao invés de encargos!
O cidadão, depois de levar umas e outras boas, custa a acreditar e confiar. A confiança, em meio às fraquezas humanas, ostenta-se uma ímpar pérola. O grande e primeiro amor revelar-se inesquecível e único!
                                                                                              
Guido Lang
                        “Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://newspressrelease.wordpress.com

O matrimônio temeroso


Uma senhora moça, moradora das colônias, manteve uma ímpar infelicidade! Ela, com companheiros e maridos, carecia de maior sorte!
A fulana, amplamente conhecida no pacato lugarejo, residia como tradicional moradora. A viuvez, nos dois primeiros casamentos, fez cedo surgir propostas de novas relações matrimoniais (com um terceiro elemento).
Os filhos menores, do primeiro e segundo relacionamento, exigiam alguma presença masculina. Em quaisquer casas, da zona rural, torna-se difícil a subsistência na eventual ausência de uma mãe ou um pai.
A cidadã, por acidentes e enfermidades, perdeu o trio de maridos. A solidez de espírito, em enterrar três companheiros, mostrou-se digna de admiração e piedade. Os comentários e falatórios, da má sorte, foram muitos e variados no seio comunitário!
O curioso ligou-se ao eventual quarto pretendente. Os candidatos, em função de temores doutro azar ou tragédia, relutaram em pedir a mão. Estes, apesar dos desejos, propuseram-se a “correr literalmente da raia”.
A fulana, como “aparente pé frio”, inspirava temores de fazer outra vítima. O pessoal procurou evitar de brincar com a sorte! As famílias, de eventuais pretendentes, cobraram paciência e sensatez!
A solução, como paliativo, consistiu em buscar novos ares em estranhas terras! Cada indivíduo com seus azares e bênçãos! O santo de casa carece de fazer maiores milagres!
Uns, em certos investimentos e negócios, parecem conviver com o azar. A vida, com os anos e épocas, revela incontáveis surpresas. O insucesso de uns revela-se o “ganha pão” (sustento) de outros!
                                                                             
 Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://www.capriolo.org/pagina.php?pagina=148