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segunda-feira, 21 de março de 2016

A excepcional inspeção


A família, no bairro nobre, incorria em erigir prédios e recintos. Os aluguéis, na obtenção de proveitos, acorreram no intento e negócio. O construtor, na classe de proprietário, fazia arranjos e consertos. A surpresa, no inimaginável, alistou-se na inusitada vistoria. O especial helicóptero, na esquina e praça, avaliou e filmou cenário e prédios. A inscrição, no “dourado e metálico pássaro”, alistou-se na autarquia e função. A receita federal, na inspeção, adveio no sentido. O possuidor, na cobiça do fisco, acudiu no acaso de assalto. As obrigações, na tributação, assistiram-se alargadas e avultadas. O receio, nas amplas fazendas, consistiu em cair nas garras do “leão”. O contribuinte, no ambíguo e risco da sonegação, cai no formidável delito e repreensão. A estirpe, na capitalização, semelha cometer infração e violação. Os desonestos, na proporção das posses, afluem em comércios e sócios.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.imagenstop.blog.br/

A cultura


O moço, na aptidão, tornou-se afamado e requisitado clínico. O estudo, no filho único, aspirou anos de curso e economia de família. Os pais, em humildes colonos, abonaram sangue e suor no ensino. O médico, no estabelecido e enriquecido, exteriorizou alegoria e lembrança. O atributo, na profissão, vinculou-se dentre passado e presente. Os progenitores, no alento das criações e cultivos, extraíam lucro e sustento. O filho, na bênção das clínicas e doenças, auferia grana e riqueza. A origem, no antigo da desdita, viu-se no veloz ignorada e relegada. Os migrantes, na dimensão de abastados e informados, vendem-se apressados ao sistema.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.desobese.com.br/

O urro


O ocorrido, no caso do cortiço, assustou cercanias. A mulher, na careza do privado de tempos, alcançou extração e satisfação. O contubérnio, na falta de conivente, afluía no problema. O aglomerado, na alma, ruía no aspecto de doença. O enfadonho, na execução do orgasmo, brotou no saliente urro. Os adjuntos, no casual e exótico alarido, ajuizaram acidente. O recurso, na dúvida, instituiu aguardar e averiguar sucedido. Os curiosos, no oculto, ficaram nos olhares. A espera, no assombro, exibiu feita e incursa do vizinho. O garanhão, no externado alvoroço, acudira no vigor. A volúpia, no deleite, assiste-se da natureza humana.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.skyscrapercity.com/