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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

A lição de economia

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A fulana, com papel de mãe e pai, ensinou economia às filhas. Elas, como experiência, ganharam as singelas mesadas. O objetivo consistia em assimilar os fundamentos financeiros!
Os parcos valores, angariados a duras penas, precisaram de racionalização na administração. As estipuladas quantias, no início dos meses, viam-se destinadas aos gastos pessoais!  
A recomendação, sob a ameaça de corte, consistia em fazer apontamentos. Cada dispêndio era anotado e mostrado a genitora. A contabilidade via-se sinônimo de eficiência!
A sabedoria, uma vez comprovada, aboliu a inicial fiscalização. O controle, num dos principais ensinamentos maternos, tornou-se aprendizagem nobre à existência!
Os registros levaram aos moderados gastos. O dinheiro, ganhado no duro esforço e suado trabalho assalariado, necessitava render. O pouco assumia ares de multiplicação!
O patrimônio, em anos e décadas, avolumou-se em mãos familiares. O flagelo, das contadas moedas, serviu de exemplo para afastar o temor das carências e pobreza!
Alguns procedimentos, na hora da aplicação, doem no coração. O tempo revela o acerto ou desacerto dos ensinamentos! Os pais precisam ostentar o discernimento!
O princípio básico, no capitalismo, obriga a racional administração dos recursos financeiros. A tradição familiar, através dos exemplos práticos, costuma ser a principal escola monetária!

                                                                         Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: https://www.consul.com.br

A nobre lição

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O nível de instrução e informação via-se escasso nas colônias. Os moradores preocupavam-se em trabalhar. As dificuldades de sobrevivência exigiam produção!
O estudo e informação, em função do dinheiro e da distância, encontravam-se limitados. Um morador, no passeio nas localidades circunvizinhas, inventou alguma ímpar conversa!
O objetivo, como desunião e satisfação, consistia em agitar e intrigar as vizinhanças. O camarada, a título de outras histórias, largou conversa do beltrano ostentar caso com sicrana!
As partes, com constituídas famílias e filhos, foram denegridas na imagem. Alguma eventual infidelidade feminina via-se como briga familiar e vergonha aos rebentos!
A mentira, antes do imaginado, achegou-se aos respectivos ouvidos. Os herdeiros, como impróprio, pediram explicação e satisfação ao ousado e tradicional encrenqueiro!
Este, dos jovens filhos da difamada mãe, apanhou em público na primeira oportunidade. A finalidade, ao idoso e tarimbado senhor, consistiu em ensinar uma bela e nobre lição de vida!
Vários, vítimas de fofocas e mentiras, torceram no reforço da boa surra. Amigos apartaram com razão de evitar alguma tragédia maior! Alguém falou da alheia mãe, ofendeu!
Algumas estórias e expressões carregam velado veneno. As ações e preocupações, no seio comunitário, precisam versar em unir os moradores e jamais intrigar as pessoas!

                                                                Guido Lang
 “Contos do Cotidiano das Vivências”
Obs.: História narrada pelo professor Benno Michel/Pontes Filho/Teutônia/RS.


Crédito da imagem: http://marcusmarques.com.br

Imagem meramente ilustrativa.