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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Os alimentos frescos


O final de ano acentuou atropelos e correrias. O momento ostentou-se próprio a ganhar e gastar dinheiro. A sobrecarga de trabalho viu-se necessidade e oportunidade!
O camarada, com o dia curto no expediente de trabalho, resolveu gazear o almoço. A hora, no espaço de tempo, poderia atender uma porção de clientes. Os ganhos elevar!
O lanche, próximo às quinze horas, revelou-se um singelo pastel. Este, comprado na lancheria da esquina, tornou-se motivo dos aborrecimentos, dores e preocupações!
O comprador, no ato, estranhou a qualidade do alimento. O gosto, na boa fé, manteve alguma particularidade. Os resultados, em horas, trouxeram incômodas consequências!
A intoxicação alimentar instalou-se como flagelo. Os recursos médicos, com a necessidade de soro, foram necessários. A infecção intestinal viu-se triste sina!
A experiência ensinou a abstenção e precaução. A necessidade, no sabor do verão, consiste em redobrar cuidados. A ideia, do reaproveitamento alimentar, ostenta-se um perigo!
Os alimentos, preparados na hora, acrescentam qualidade e sabor. As quantidades, ao consumo diário, exigem uma adequada medição. Melhor faltar pouco do que sobrar!
A carestia e ganância, na cidade, obriga a “extrair água de pedra”. O cozimento fresco, como hábito e princípio familiar, evita uma porção de incômodos e transtornos!

                                                                   Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.giovanamorbi.com.br

O dom da palavra


Aquele guri, filho das colônias, mantinha algo de diverso do tradicional da gurizada. Este, na ímpar vocação, possuía o carisma de chamar e prender atenção!
O rebento, de humilde e retirada família, convivia com dificuldades e necessidades. A alimentação havia na essência. O dinheiro via-se na carência. O jeito foi adequar-se a situação!
Os pedidos, da alheia cortesia e gentileza, tornaram-se marcante realidade. O exemplo, entre inúmeros empecilhos, consistia em achegar-se e deslocar-se às cidades!
As caronas, de eventuais e ocasionais condutores, transcorriam com carroceiros, leiteiros, taxistas e tratoristas. O menino, entre o pessoal, absorvia atenção e compaixão!
O fulano, no desfecho das histórias, ostentava a ímpar e nobre palavra. O comportamento, numa aparente deseducação, sucedia-se entre crianças, jovens e idosos!
O tempo, como líder nato, revelaram a profissão e vocação. A política, por gestões, conduziu ao mando da cidade. Um prefeito carismático e ousado chefe partidário!
O indivíduo, nalguma atividade, vê-se como destaque e expressão. A esperteza e inteligência consistem em conciliar conhecimento e habilidade com o “ganha pão”!
A vocação, no sublime dom, salta aos atentos e entendidos olhos. O cidadão, em quaisquer circunstâncias, pode jamais negligenciar ou subestimar a alheia capacidade!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://blog.fipecafi.org/um-lider-de-sucesso/