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sexta-feira, 24 de julho de 2015

O remédio prosaico


Os antigos, na gama de filhos, incidiam nas dificuldades e problemas. Os recursos médicos, nos remotos interiores, advinham limitados e onerosos. As distâncias e recursos, no interior dos domínios, sobrevinham nas carências e deficiências. Os paliativos, na aplicação dos alívios caseiros, aconteciam na asseada conta. O adoentado, nos infestados, ganhava chá quente. A sucessão, no recolhimento da cama, incidia no massivo aquecimento. O infeccionado, no cansaço e fraqueja, ganhava forte cobertura. As grossas cobertas, no exagerado volume, sobrevinham num suadouro. O líquido, no encharcado, tratava de expelir contágios e impurezas.  Os anticorpos, na ação e reação, trataram de dissipar febres e vírus. O vitimado, em parcas horas, via-se ativo e curado. O problema era lavar e secar volumoso material. Preciosas vidas, na manha rural, salvaram-se no subterfúgio. “Aquele não tem cão, caça com gato”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.aleitora.com.br/