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domingo, 10 de janeiro de 2016

A inovada criação


O criador, na classe de produção de frangos, conheceu invasão. O besouro, no cerne dos estrumes, alojou-se unido aos pisos. Os excrementos e serragens, na mistura, calham infectados no açoite e enxerido. O cascudo, na calada, agride e irrita pés dos bípedes. A espécie, em carniceira, induz a chateação e magreza. O prejuízo, em lotes, acorre no acentuado. Os antídotos, em alívios e venenos, acertam no altivo custo e baixo efeito. O paliativo, no criatório de pássaros, acorre no melhor combate. Os passarinhos, no farto trato, alastram-se nas várias espécies (nativas). O criatório, no céu aberto, foge dos olhos das inspeções. A interdição, no medo da gripe (aviária), calharia na prática. A achegada, na afluência de inços, insetos e sementes, retrata globalização e mercado. O fértil campo, em comércios, aparece na difusão. A cruzada, no exótico e nativo, delineia dilema de combate. As dispersões, no velado, abrigam e movem opulentos tráficos. Os Homens, no artigo dinheiro, cedem alma ao capeta.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://br.pinterest.com/pin/364791638543702052/
Imagem de Míriam Peixoto.

O bizarro prenúncio


O jovem, na véspera da aliança, externou bizarro prenúncio. O beato, na envelhecida prática, cultivara admissível ato e obrigação. O contubérnio, na nubente, poderia ocorrer no oculto apelo e exercício. O primeiro filho, na autoria do clérigo, daria barulho e drama. O dedo baixado, na amada, proviria no acerto e estrago. O noivo, no embuste dos ancestrais, afiançou cuidado e ouvido. A acentuada cifra, em rebentos em estirpes, adviria algum da autoria dos místicos. O boato, na bifurcação dos cultos, sucedia no banal da concepção do primeiro broto. O recurso, na prudência, foi alertar e inibir fato. O reverendo, na freguesia, externou negação da efetivação do ritual (matrimônio). O paliativo, na entidade circunvizinha, foi requerer sublime ofício. O filho inicial, na compreensão peculiar, careceria em ser futuro eclesiástico (na tradição habitual dos troncos). Uns, no elucidado, combatem manipulações das instituições e sistemas. As igrejas, nas linhagens e linhas, perderam admiração e confissão.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://e-a-fectivamente.blogspot.com.br/

O prenúncio dos peixes


Os sinais, na achegada da chuva, descreviam-se na paisagem colonial e serrana. As nuvens, no baixo e escuro (nimbos), anunciavam intenções e riscos da atmosfera. A visita, na qualidade de motoqueiro, incidia no receio do aguaceiro e ventania. A partida, na prematura hora, despontaria ansiedade e precaução. O morador, na rotina do açude, descreveu os desígnios das circunstâncias. A clássica agitação dos peixes, na véspera das pluviosidades, advinha ausente ou nula. A água, no reservatório (em frente da morada), conservara-se calma e limpa. O residente, no assimilado dos perpassados, tracejou ausência das precipitações. O predito, na falta de quaisquer pingos, confirmou-se nos posteriores momentos. Os seres aquáticos, na intuição milenar, dominam os artifícios das águas. O sujeito, nas minúcias, extrai agouros e manhas. Os humanos, na tecnologia, endeusam ações e sabedorias. O Homem, na ciência da natureza, precisa instruir-se assaz nos esboçado dos irracionais.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://campabikers.wordpress.com


A aversão aos horários


O sujeito, na sina dos negócios, incidia na prosperidade e sucesso. As chances, no descaído das mãos, calhavam na acumulação e multiplicação. As desgraças, no lado bom dos problemas, conferiram-se materializadas e vislumbradas. O pormenor, no singular do unido dos idênticos, acontecia nos horários e ocasiões. O pessoal, na adequação da regra, caía na folga e ócio. O sujeito, no reservado, sobrevinha na aversão dos definidos. O impróprio, no sistema, era consagrado aos afazeres e obrigações. Os atos, na amostra, sucediam nos deslocamentos da engarrafada rodovia. As filas, no horário, ocorriam no atalhado da multidão. As afluências, no apinhado, eram abdicadas na confusão da passagem... As horas, no natural, caíam nas caladas da noite, finais de feriado/semana, entradas da manhã... Os momentos, no agito e calor/frio, constituíam evadidos no completo. Aquela história: “O esperto, no limão, aprende fazer limonada”. O segredo, no problema, versa na saída avançada e esperta.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://seusaber.com.br

O encanecido artifício


O ardil, no passado campestre, via-se banal no contíguo das linhas. Uns residentes, no isolado e retirado dos domínios, caíam no receio de gente. Os naturais, na achegada de estranhos e mascates, incidiam no abrigado e oculto. As crianças e mulheres, em reservado, encarceravam-se no interno das casas. Os visitantes, nas frestas da aparência de domicílio cerrado, viam-se ajuizados e reparados. O receio, em ataques e vendas, incidia na aversão e negativa. As moradas, no comum, eram fechadas na falta dos cônjuges. Os parceiros, na faina no cerne das lavouras, nutriam-se afastados em sensatos horários. A presença, na associação masculina, conduzia no aberto e arejo dos recintos. A mudança, no ingresso da mídia e instrução escolar, diminuiu encanecido artifício. Os casos, no insolado, mantêm-se nos grotões e matos. A facilidade, em acessos e veículos, alterou costumes e tradições. As moradas, no comum cerrado (janelas e portas), externam dúbia e sinistra índole dos residentes.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://imoveis.mitula.pt/