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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Pensamento chinês

UM
Dê mais as pessoas do que elas esperam, e faça-o com alegria.

DOIS
Case com alguém com quem você goste de conversar. A medida em que vocês forem       envelhecendo, seu talento para a conversa se tornara ato importante quanto os outros todos.

TRÊS
Não acredite em tudo o que você ouve, não gaste tudo o que você tem e não durma tanto quanto você gostaria.

QUATRO
Quando você disser "eu te amo", seja sincero.

CINCO
Quando você disser "sinto muito", olhe nos olhos da pessoa.

SEIS
Fique noivo pelo menos por seis meses antes do casamento.

SETE
Acredite no amor a primeira vista.

OITO
Nunca ria dos sonhos dos outros. Quem não tem sonhos tem muito pouco.

NOVE
Ame profundamente e com paixão. Você pode se ferir, mas e o único meio de viver uma vida completa.

DEZ
Quando se desentender, lute limpo. Por favor, nada de insultos.

ONZE
Não julgue ninguém por seus parentes.

DOZE
Fale devagar mas pense depressa.

TREZE
Quando lhe fizerem uma pergunta que você não quer responder, sorria e pergunte; "Por que você deseja saber?"

QUATORZE
Lembre que grandes amores e grandes realizações envolvem grandes riscos.

QUINZE
Diga "saúde" quando alguém espirrar.

DEZESSEIS
Quando você perder, não perca a lição.

DEZESSETE
Recorde-se dos três "R":
Respeito por si mesmo,
Respeito pelos outros,
Responsabilidade por seus atos.

DEZOITO
Não deixe uma pequena disputa afetar uma grande amizade.

DEZENOVE
Quando você notar que cometeu um engano, tome providencias imediatas para corrigi-lo.

VINTE
Sorria quando atender o telefone. Quem chama vai ouvi-lo em sua voz.

VINTE E UM
Passe algum tempo sozinho.
Autor desconhecido

Obs.: Se algum leitor souber o nome do autor do texto, favor informar ao autor do blog, para que os devidos créditos possam ser concedidos a esta pessoa.

Crédito da imagem: http://www.travel-direct.com/visas/china

Colonização Westfaliana


As dificuldades de sobrevivência, por volta do ano de 1868, foram muitas na Westfália/Prússia. Os impostos eram extorsivos em relação aos baixos rendimentos. O Estado nacional alemão, em formação, precisava de recursos para fazer frente às guerras de unificação (de Bismarck contra a Áustria em 1864, Dinamarca em 1866 e França em 1870). O recrutamento militar era obrigatório e temido. O excessivo crescimento populacional tornava os recursos financeiros escassos. A falta de terras aráveis, às camadas pobres, um problemas econômico-social. Os latifundiários concentravam os solos e agregados e semiescravos viam-se comuns. A falta de oportunidades, a propaganda da abundância de terras na América, a substituição do trabalho artesanal pelo mecânico foram outras causas do êxodo...
As levas de despossuídos queriam uma ocasião para o pessoal procurar novas oportunidades de ascensão econômica e abandonar a Alemanha assim como conferir as “notícias da fartura americana”. Estas apareceram com o pastor evangélico Johann Friedrich Wilhelm Kleingünther. Este veio ao Brasil e conheceu, em 1866, a próspera Colônia Teutônia. Resolveu, consciente das dificuldades de vida de muitos dos seus conterrâneos, espalhar a “boa nova”. As cartas da fertilidade do solo, das facilidades de compra de terras, abundância das riquezas naturais (caça, madeira e pesca), clima ameno e da colonização de evangélicos luteranos em Teutônia criaram uma espécie de febre de emigração.
Estas notícias, conforme Klaus Becker no I Colóquio de Estudos Teuto-brasileiros – pág. 222 e 223, fez com que em 14 de agosto de 1868 viesse à primeira leva de colonos westfalianos. Eles vieram do Rio de Janeiro a Porto Alegre com o vapor “Proteção”; eram em número de quarenta e uma pessoas e conhecidos do pastor Kleingünther. A leva, em Porto Alegre a Taquari, foi embarcada no dia 20 de agosto de 1868. O trajeto de Taquari a Teutônia, através dos campos selvagens e matos, foi percorrido com carretas e carroças de mulas pelo carreteiro e comerciantes/diretor da colônia particular Karl Arnt.
 A relação dos pioneiros foram Heinrich Howeler e esposa, Heinrich Eggers e família, Elisabeth Eggers, Ernst Hachmann, Friedrich Liede, Wilhelm Schonhorst e família, Wilhelm Hasenkamp e Friederike Brockmann, Friedrich Brockamp, Friedrich Neuhaus e esposa, Hermann Pohlmann e Wilhelmina Neier, Friedrich Wilhelm Knebelkamp e esposa, professor primário Johann Heinrich Behne e família. Outras levas, entre os anos de 1868 a 1872, seguiram e trouxeram aproximadas trezentas famílias.
Os colonos vieram principalmente de lugares como Lengerich, Tecklenburg, Ostenberg, Kappeln, Landbergen, Lotte, Osnabrück, Gaste, Westerkappeln, Leeden... Estes, na Colônia Teutônia, constituíram uma colonização homogênea. Os pioneiros instalaram-se primordialmente nas picadas Franck, Neuhaus, Schmidt, Clara, Krupp, Frederico Guilherme, Berlim, Moltke... Os moradores introduziram o dialeto do sapato de pau, que mantém referência a sua habilidade de confeccionar e usar o sapato de pau (em função das dificuldades econômicas e rigores do clima).
Os imigrantes westfalianos destacaram-se pelas atividades e entidades culturais. As escolas comunitárias pipocaram assim como os esteios dos templos religiosos. O canto coral, sociedades de tiro, grupos recreativos e de leitura bíblica tornaram-se comuns no seio colonial. Uma instituição, muito conhecida, foi criada pelos ex-combatentes das guerras de unificação. Tratou-se da Sociedade dos Atiradores da Linha Clara/Teutônia.
Os elementos westfalianos sobressaíram-se pelo espírito produtivo. Excepcionais criações e plantações invadiram o espaço da outrora aparente impenetrável floresta. O instinto de econômico e trabalhador são aspectos salientes no cenário comunitário e os municípios resultantes, das suas iniciativas, destacam-se nos elevados índices de desenvolvimento humano. Algumas localidades, num cenário ímpar, parecem abrigar cidades de aviários, chiqueiros e tambos.

         Fonte: Guido Lang, O Informativo de Teutônia n° 18, dia 25.11.1989, pág. 02 (texto reescrito).

Crédito da imagem: http://www.rotagermanicateutonia.com/pontos-turisticos/pontos-turisticos-westfalia/