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terça-feira, 11 de abril de 2017

Cadê nosso dinheiro

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O funcionário, em diretor de autarquia municipal, apontou convivente no desfalque. O fundo de reserva, em instituto de previdência, foi lesado (aos milhões). A aplicação, em dúbio feitio, conduziu no dano milionário. Determinados subalternos, em conchavo, consentiram certamente na ação. O sujeito, em compras majestosas (cobertura e veículo), regeu no transcurso privado. O episódio, em notório, conduziu em ação judicial nula. O dinheiro público, em banco falido e privado, foi aplicado nas poupanças. O ressarcimento, em quebra, viu-se impossível. Os colegas, em quadro técnico, admoestam no frequente: “- Cadê nosso dinheiro?” O cara, em andanças, cai no contínuo achaque e tormento. O temor, em linchamento, perpassa nos devaneios noturnos. O dinheiro, em obtido no dúbio ou malvado, agonia alma. A perversa sorte, em certa ocasião, dissolverá fortuna. A grana, em avultada na ação do braço e suor do rosto, institui noção do real valor. “O ente no que planta, impetra na colheita”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: opopular.com.br

Imagem meramente ilustrativa.