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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

A destreza do mandato


           O sujeito, na qualidade de migrante, achegou ao ambiente. O mando, no esporte amador, adveio na afeição e apego. As tentativas, em três ensejos, procederam na almejada seleção. A alegria e soberba, na captação, advieram marcantes no meio comunitário.
            A Câmara de Vereadores, no exercício do ofício (público), ocorreu na chefia. A significativa votação, no aferrado pleito, conduziu ao desígnio da presidência. A povoação, na longa história, conheceu o primeiro jovem (na casa do povo). O chefe caiu no júbilo e opinião.
            O fato, na destreza do mandato, arrolou-se benefício. A gerência, no berreiro da duradoura carestia monetária, caiu no custeio do basal. O lugarejo, no adjunto da sede, procedeu a esquecido e secundário. Os baixos ofícios, no assaz imposto, caíram no destino.
            A máxima captação, no tempo susceptível, versou na cobrança e instalação de quebra-molas. Os motoristas (votantes), no empecilho, “agradeceram disciplina e estrago no veículo”. Os frutos, em síntese, aconteceram em dizer “sim” (ao dirigente) e ganhar garantido salário.
            Os vereadores, no grosso modo, perpassam os mandatos na carência de contribuições e imaginações. Exatos cargos, na requisição da legislação, sucedem no cumprimento e proveito.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.itaporaagora.com.br/